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sábado, 22 de março de 2008

TRAVIATA E Q'BOA







Traviata era irmã própria da Siriema e entre tantos bons animais que produziu está o Bismarck, Reservado Campeão potro em São Paulo e Campeão em Batatais. Q' Boa produziu a Zagaia, 1º prêmio em São Paulo (Campeã Potra), Campeã em Orlândia e mãe de campeões como Estanho (Campeão Potro em São Paulo), Hiroshima (grande Campeã Nacional em São Paulo); Morteiro, Lanceiro, Peixeira, Quimera, etc.

TRAVIATA





SIBÉRIA, PINTURA E PALESTINA






Quando em 1955 comprou parte da produção das éguas de seu sogro, meu avô João Francisco, entre elas veio a Sibéria que me foi dada assim que chegou à Santa Rita, como deu a Mulata para o Quico, a Província para o Chico e posteriormente a Resedá para o Didi, com a combinação que a 1ºcria fêmea seria dele e no caso da Sibéria foi a Ucrânia (Nababo) mãe da Dalmácia e avó da Noruega. A Sibéria me deu muitas alegrias com suas crias, como a Argentina, Falua, Carioca, Bolívia etc...
Pintura foi mãe de Zenith, reprodutor consagrado, campeão em diversas exposições e vendido ao Sr. Marico Parisi, irmão do Zinho. Palestina foi Campeã em Barretos, excelente de andar e foi mãe do Farizeo, vendido ao Sr. Badih Aidar.
Certa vez um nosso amigo Sr. Arli Moreira veio nos visitar e ver a tropa. Pediu para experimentar a Palestina, ficamos preocupados pois ela era mansa mas de sangue quente. Seu Arli montou pelo lado contrario, mas ela não se mexeu e trabalhou com ele como se fossem velhos companheiros. Palestina produziu ainda a Judia, mãe da Oferta da Estiva.
Falua, era uma linda baia, cabeça seca e que após algumas crias troquei com meu pai pela Harpia; filha da Batuira. Meu pai sempre gostou muito da Falua e dela tirou excelentes animais como: Madame Lynch, Negrita, Petulante e Sidonia.

EXPOSIÇÃO DE SÃO PAULO-1966

CONJUNTO DE RAÇA :SIRIEMA NARCEJA E RIGONI

PROGÊNIE DE PAI(SHEIK) :SIRIEMA RESSACA NARCEJA

PROGÊNIE DE MÃE(SIRIEMA) :TRUJILO E RIGONI


Em 1966 ganhou o prêmio da Secretaria de Agricultura de São Paulo como o melhor criador da raça. Neste ano o Rigoni foi reservado de grande Campeão, a Siriema foi a grande Campeã, e a Narceja 1º prêmio. Ganhou ainda 1º prêmio de conjunto da raça; Rigoni, Siriema e Narceja; 1º prêmio progênie de pai (Sheik) com Siriema, Narceja e Ressaca e 1º prêmio progênie de mãe (Siriema) com Rigoni eTrujillo (reprodutor usado no Mato Grosso do Sul), e este também foi 1º prêmio na categoria.

SIRIEMA E NARCEJA




Siriema foi a mais premiada e junto com a Narceja das mais importantes matrizes. Era tão bonita e boa que depois da pesquisa feita por técnico de Mangalarga visando modificação na tabela de pontos, ela foi o animal com maior pontuação e que serviu de modelo para a nova tabela. Siriema foi campeã em Franca e grande Campeã em São Paulo, era muito ágil e ganhou diversas vezes provas de agilidade montada pelo Zinho. Produziu: Rigoni, Leguizamo, Dendico Garcia, Batuira (mãe da Iça, Narceja II e do Leopardo), Saracura (mãe de Curio Jó e Aracua Jó) Ximbauva (mãe da Kiuva, mãe do Guaraná). O gosto pelo Turf, levou meu pai a nomear alguns filhos da Siriema como de jockeys famosos como Irineu Leguisamo, Luiz Rigoni, Dendico Garcia, Koichiro Nakagame, Suzana Davis e Marina Lezcanho.



Certa ocasião mandou 3 éguas para São José do Rio Pardo, para serem cobertas pelo Caboclo do Sr. José Osvaldo. Na viagem de volta, houve um acidente e elas pularam do caminhão; recuperadas voltaram para Santa Rita. Coincidência ou não o fato é que algum tempo depois as 3 morreram (Fachada, Esgrima e Cinderela). Como já disse, a Fachada deixou a Narceja, campeã em Franca, premiada em São Paulo e foi mãe do Almanaque e do Beduíno (Capricho) que meu pai vendeu para o Fernão Fortes Junqueira.

domingo, 16 de março de 2008

ÉGUAS IMPORTANTES




Estas éguas foram muito importantes para a sua criação.

Loirinha, uma das importantes éguas de meu avô morreu cedo, mas deixou a Q’Boa (Regente) que foi da sua sela na fazenda Mandú e esta deixou a Zagaia (Rigoni) 1º premio em São Paulo, Campeã Potra e que deu uma série de animais importantes como: Estanho, Hiroshima, Peixeira, Quimera, Jaguar, Lanceiro etc.Loirinha(Astuto e Completa por Sulamericano)





Q'Boa(Regente e Loirinha por Astuto)





Zagaia (Rigoni e Q'Boa por Rgente)


Espevitada, que era descendente da grande Negrita crioula do Cel. Francisco Orlando e propriedade do Sr. Sebastião Malheiro deixou a Uberaba (Queluz). Espevitada(Paredro e Negrita por Colorado)




Uberaba(Queluz e Espevitada por Paredro)



Da Batéia criou: Regente, Siriema, Nababo, Pagode , Traviata etc...



Bateia(Absinto e Paraguaita por Astuto)Traviata (Sheik e Bateia por Absinto)


Da Mancha criou a Quina (Regente)



Mancha(Astuto e Minuta por Colorado)



Quina (regente e Mancha por Astuto)


da Maravilha criou Queluz, Ziloric, Sibéria (avô da Noruega),


Maravilha (Absinto e Assucena por Sulamericano)



Sibéria(Sheik e Maravilha por Absinto)


da Estampa criou Mandu, Pintura e Ressaca, mãe da Birita que por sua vez é mãe do Jequié. Ressaca é mãe do Faveiro e da Invejosa (mãe do Nairobi),



Estampa(Galante e Minuta por Colorado)




Pintura(sheike Estampa por Galante)




Ressaca(Sheik e Estampa por Galante)


Fachada deu Narceja, mãe do Almanaque e do Beduino.


Fachada(Invasor e Assucena por Sulamericano)


Narceja(Sheik e Fachada por Invasor)

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sábado, 8 de março de 2008

NÍQUEL

Utilizou ainda por bom tempo o Sheik, que ficou em condomínio na fazenda Santa Genoveva.
Em 1959, nasceu o Níquel, filho da Maravilha, um alazão cereja maravilhoso espetacular de andar e que foi campeão em Barretos, Franca e grande Campeão em São Paulo invicto no ano de 1962. Era tão bonito em potro que Sr. José Osvaldo se encantou com ele e propos a troca com o Caboclo (Invasor) que meu pai gostava muito. A troca não se efetivou porque o Caboclo estava estéril e Sr. José devolveu o Níquel para a nossa satisfação.




Mas infelizmente só deixou uma geração morrendo em seguida de cólicas, mas como tudo na vida deste cavalo era extraordinário nesta geração nasceu o Rigoni (Siriema) que seria o garanhão chefe de Santa Rita por muitos anos, gerando uma série imensa de descendentes. Rigoni foi campeão em Barretos e duas vezes reservado de grande campeão em São Paulo, e era um cavalo muito especial. Recebeu seu nome, em uma homenagem feita ao Jockey Luiz Rigoni, o melhor do Brasil, também conhecido como o homem do violino pelo modo de sua tocada. Era um cavalo muito certo de boca, obediente e muito “estudioso”, como observou um visitante alemão (representante da Bayer no Brasil), bom cavaleiro, após alguns minutos de trabalho. Certa vez meu sogro Fausto Simões chegou à Santa Rita e quis ver as éguas. Ficou impressionado quando o cocheiro montou a pelo no Rigoni e em pouco tempo recolheu a tropa que estava no pasto. Era mesmo um cavalo diferenciado.

SHEIK(ASTUTO E MINUTA)

NÍQUEL(SHEIK E MARAVILHA)
MONTADO POR VALDAIR PARIZI
O NOSSO QUERIDO ZINHO

NÍQUEL


MARAVILHA(ABSINTO E ASSUCENA)



CABOCLO(INVASOR E BUGRINHA)




RIGONI(NÍQUEL E SIRIEMA)

OS PRIMEIROS REPRODUTORES

WHISKY(SHEIK E BATEIA)
MONTADO POR ROBERTO DINIZ JUNQUEIRA
REGENTE (SHEIK E BATEIA)



Quando comprou a Merenda e a Geléia já queria comprar um potro da Batéia, mas este (Whisky) ficou com seu irmão Roberto. Ele acertou que no ano seguinte, o potro da Batéia seria seu e comprou o Regente, que se revelou um excelente cavalo e reprodutor, pai de inúmeros filhos que se tornaram campeões como Queluz, Ziloric, Platina, Pastilha (mãe da Cibalena), Quina, Q’Boa (mãe da Zaguaia) , Quixadá, Saracura (mãe de Curió JO) e Quadrilha.
Regente foi campeão em Franca em 1.959.




QUELUZ(REGENTE E MARAVILHA)

OÁSIS(WHISKY E CENSURA ESSA POR ASTUTO E IMPRENSA)

Queluz foi o mais conhecido filho de Regente, era o mais lindo amarilho que conheci. Com apenas 2,5 anos foi Reservado grande Campeão em São Paulo. Foi vendido para o criador Edgar Jafet e posteriormente, já velho para criadores de São José do Rio Pardo onde a exemplo da Santa Rita deixou ótima descendência. Do Whisky tirou o Oásis (Censura) vendido potro junto com toda a produção de 1960/61 para o Osvaldo Ribeiro Junqueira; o investimento na compra das éguas tinha sido alto, e com esta venda amortizava grande parte do custo. Posteriormente, trouxe emprestado o Oásis que produziu algumas boas éguas como a Insulina.
MANDÚ(SHEIK E ESTAMPA ESSA POR GALANTE E MINUTA)
Anteriormente criou o Mandú vendido ao Dr. Alípio F. de Castro sendo depois utilizado na tropa JO e Nata. Em 1965 na exposição de São Paulo na Água Branca, além do Queluz que foi reservado de grande Campeão, levou a Quadrilha, a Raquete (que foi o 1º prêmio) e a Sevilha que tirou o primeiro prêmio. Conquistou o Campeonato Conjunto de Raça com o Queluz, Quadrilha e a Sevilha, e também o Campeonato Progenie de mãe com a Raquete e a Sevilha obtendo assim o prêmio de melhor criador da raça em 1.965.
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SANTA RITA

"Santa Rita"




Fazenda Santa Rita:
A nova fase da criação começou com a compra da fazenda Santa Rita em 1955. Logo em seguida foi feita a transferência da tropa da Mandu para lá. Levou para administrá-la, o Zinho, seu parente, galista absoluto, ótimo cavaleiro, campeão de truco, rei do volante, fiscal de torneia, jóckey e até hoje é um grande amigo da família. Ajudou e muito meu pai a abrir a Santa Magdalena em MS.
Minha mãe que sempre estava presente fez a primeira reforma da casa e a Santa Rita tornou-se o lugar de trabalho e lazer, e foi aqui que realmente nasceu a tropa mangalarga “Mangalarga”. Me lembro muito bem quando pequeno minha mãe montada na Safira e puxando o Didi na Tarrafa (uma égua comum). A princípio meu pai comprou para reforçar o plantel, duas éguas de seu sogro João Francisco, a Merenda (Sapucaia) e a Geléia (Malat). No ano seguinte comprou um lote maior, Sibéria (Maravilha), Província (Sapucaia), Mulata (Cabocla), Rendeira (Malat) e o Regente (Batéia). No outro ano comprou de minha avó a potrinha Siriema e que seria a sua principal égua. Com o falecimento de seu sogro João Francisco foi feita na fazenda Santa Genoveva a partilha das éguas deixadas por ele. Eram 4 lotes encabeçados por Batéia, Estampa, Sapucaia, Fachada, Maravilha, Mancha, algumas menos importantes e algumas velhas, como a Assucena e a Garota.
Nesta divisão acabou ficando com 3 lotes, uma vez que comprou do tio Chico e do tio Inácio, que não criavam, tio Orlando ficou com as suas.
Assim ficou com Batéia, Estampa, Fachada, Maravilha, Mancha, Pupila, Cinderela, Sanguessuga, Catita, Cabocla, Loirinha, Paraguaita, Genebra, Garota e Espivitada, que muito valorizaram o plantel.
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GJ HISTÓRIA





AS PRIMEIRAS ÉGUAS

ANISTIA (CAPITEL E MOSTARDA POR IDEAL)

ESGRIMA(SHEIK E ESPADILHAPOR COLORADO EM CHALANA II)

QUIXERAMOBIM
(FAVEIRO E KAMANDUCAIA POR LEGUISAMO E QUIXADÁ POR REGENTE EM DJEDAH)

DJEDAH
DJEDAH (SHEIK E GUITARRA POR NERO)

As primeiras éguas:
Iniciou sua criação com éguas que recebeu de seu avô Cel. Francisco Orlando na fazenda Mandu. Organizado, utilizou o alfabeto para nomear seus animais e abriu seu livro com a 01 Anistia nascida em 05/11/1945, sua primeira crioula e que muita alegria iria lhe dar. Sua filha Igaçaba era linda, premiada em Franca e Barretos, foi comprada por um criador de Franca após saber de seu desempenho em uma caçada de veados acompanhada por seu amigo comum, Paulinho Pimenta. Produziu também Quadrilha, ótima égua muito premiada e vendida para o Dr. Celso José Maria Ribeiro. Ainda das éguas do Cel., criou Djedah (Sheik), premiada em Barretos mãe de Quixada (Regente) e esta com o Leguizamo produziu uma de suas melhores éguas, a Kamandocaia, linda, boa de andar e muito mansa. Era a montaria de minha filha Adriana no Mangalargão e produziu Quixeramobim, vendida para Gilberto Fagundes e Redonda vendida para Oswaldo Mendonça, e que me foi dada ja velha e tirei duas de minhas melhores éguas: Guitarra e Helvécia. Ainda das éguas do Cel., criou a bonita Esgrima que apesar de não ter deixado descendência no plantel, produziu ótimos animais como a Platina (Regente).