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sexta-feira, 23 de maio de 2008

LINHAGENS ESTRANGEIRAS


Maine

Kalifa por Uazir e égua crioula do RGS

Tenor por Beduíno e Vantagem

Glenarra por Glen chief


GLENCHIEF

O nosso mangalarga vem sendo selecionado por sua função no serviço da pecuária do Brasil, na caça ao veado e em longas viagens desde 1812 quando o primeiro Junqueira chegou à região de Orlândia. O animal Gregório de 1826 é o mais antigo que tem suas linhas podendo ser traçadas até os dias atuais.
AS influências estrangeiras no Mangalarga e que são sabidas foram feitas por aqui muito antes de ser criada a associação brasileira dos criadores desta raça.

São elas bem conhecidas:

1) 1876 Um garanhão trazido pelo conselheiro Antonio Prado por Optimist em Miss Lucy com 3 produtos, um macho e duas fêmeas, (OSMAN + 1873 consta do Stud book como AUGUSTE). Este cavalo P.S.I. foi importado em 1876 pelo Cons. Antonio Prado para concorrer à inauguração do Hipódromo Paulistano. O Capitão Chico mandou à Fazenda Santa Veridiana quatro éguas filhas do Fortuna III para serem postas com o Osman. Desse cruzamento, resultam um cavalo Mondoia e duas éguas uma preta e outra alazã, que também tem larga importância no Mangalarga até nossos dias.

Sabendo que no Brasil havia um ótimo cavalo importado por seu amigo Antônio Prado, o capitão Chico não teve dúvida em mandar éguas para serem cobertas por esse reprodutor. Por Optmist em Miss Lucy descendente de Diomed, o primeiro Derby winer, em Miss Lucy essa descendente de Gladiateur, o primeiro Derby winer Francês, Osman Gerou Ligeira que gerou Megera e Fronteira de boa influência na raça).

2) um cavalo PSI americano LANCASTER: Puro Sangue Inglês, importado dos Estados Unidos da América. Foi emprestado em 1896 pelo seu proprietário Elpidio Gomes - Sertãozinho SP, ao Coronel Francisco Orlando. Castanho-escuro, de grande porte. Produziu Maine por Lancaster e Lontra , Vantagem por Lancaster e Amára.

3) Um cavalo Árabe importado do deserto pelo Dr. Assis Brasil,UAZIR, Kalifa (Uazir árabe em égua crioula do Rio Grande do Sul) Cor: Zaino, rabisco na testa. Andar: Trote miúdo. Formas: Regular. Kalifa gerou Narceja, Colina I e Cigana I, todas de importância na formação do cavalo de hoje, sendo que Colina I é a quinta mãe de Sheik e quarta de Pensamento . “Embora oficialmente a criação brasileira do Cavalo Árabe tenha começado no Rio Grande do Sul em 1929, com o registro do garanhão Rasul, importado da Argentina por Guilherme Echenique Filho, existem informações seguras de que muitos cavalos Árabes chegaram ao país bem antes disso. Oswaldo Gudole Aranha, emérito criador e presidente da ABCCA entre os anos 1975 a 1977, em seu artigo no primeiro volume do Registro Genealógico do Cavalo Árabe (Stud Book), Oswaldo Aranha cita registros de importações de cavalos Árabes em 1826, 1837, 1859, 1885 e destacando como sendo uma das mais importantes a realizada em 1894 pelo famoso estadista Assis Brasil que trouxe Amir, Maalek e Mazir ou Uazir” (Uazir pai de Kalifa e avô de CIGANA I, COLINA I e NARCEJA FODJ que também entraram na formação do mangalarga moderno), três importantes reprodutores nascidos no próprio deserto e que impressionaram muito as autoridades na época.

4) Beduíno + ou – 1895 (era um Ango-Árabe - protótipo de cavalo de sela). Foi emprestado ao Coronel Francisco Orlando. Beduíno era alazão dourado. Anglo Árabe vindo da Argentina. Quando da visita de Julio Roca, presidente da República Argentina ao Brasil, presenteou o presidente Campo Sales com um cavalo Anglo-árabe de nome Beduíno. Com os encargos da presidência, Campo Sales não podia cuidar devidamente do animal que estranhando a mudança de ambiente adoeceu. Tomando conhecimento do fato o Cel. Francisco Orlando prontificou-se a cuidar do animal. Foi assim que recebeu de presente o cavalo doente e o levou de trem até sua fazenda Boa Vista, em Orlândia. Recuperado esse animal deixou numerosos filhos, inclusive Tenor.Tenor foi pai de Espada que gerou Porcelana que foi mae de Absinto e Invasor.

Essa porcelana, que possuía menos de 1/8 de sangue estrangeiro, e seus filhos foram o motivo da discórdia entre sebastião malheiros e a Associacao dos criadores do cavalo mangalarga.

Ate parece que os outros 7/8 nao poderiam ser responsáveis pela beleza e funcionalidade de seus descendentes.

5) ASH: Houve também uma utilização de um cavalo (Glenarra) e duas éguas (Golden Wine e Golden Princeps) American Salde Horse (1925). Cujo resultado não foi de grande valia e seus descendentes logo descartados, esse ASH apresentavam um galope desequilibrado, galopavam com a garupa, restando somente uma linha feminina que hoje está praticamente extinta.

6)podemos citar também Bardo da raca Alter com alguma influencia.

A maioria dos animais estrangeiros introduzidos só sobreviveu por linha feminina já que os próprios selecionadores reconheceram a superioridade de seus animais nas condições tropicais.

Mesmo que seus descendentes fossem cruzados, a seleção bruta nas caçadas,os rigores do clima e vegetação, tratou de retornar o foco para o que realmente importava, somente incorporando algumas características desejáveis obtidas nesses cruzamentos.


Veja os contemporâneos de nossos fundadores de Linhagem no PSI:

Gregório 1826 Mangalarga
Sir Hercules 1826 PSI
Touchstone 1831 PSI
Fortuna 1835 Mangalarga
Alazão 1845 Mangalarga
Stockwell 1849 PSI
Newminster 1848 PSI
Hermit 1864 PSI
Jóia da Chamusca 1867 Mangalarga
Telegrama Velho 1868 Mangalarga
Doncaster 1870 PSI
Colorado 1912 Mangalarga
PHALARIS 1913 PSI.

No intuito de esclarecer e ao mesmo tempo enriquecer a história e a importância para a época destas introduções.
Qualquer tentativa de novas introducoes nao se justificam pelos precendentes historicos e levam a perda de genes duramente selecionados por quase duzentos anos.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Argentino Mangalarga Video

video 1


video 2


domingo, 11 de maio de 2008

AS CINCO CAMPEÃS



Esta é uma fotografia por nós considerada histórica pois reune o que de melhor meu pai criou, são as cinco campeãs: Noruega, Granada, Siriema, Narceja e Hiroshima, todas foram grandes campeãs ou reservadas de grandes campeãs em Exposições Nacionais e da CCCN. Abaixo temos a fotografia da Narceja II com a Noruega.

Noruega, foi a grande Campeã Nacional em 1987, a primeira amarilha a conseguir tal feito. Era e ainda é muito bonita, elegante e que impressionava até mesmo os leigos. É mãe do Argentino do Kaiser e do Ksar.
Narceja II, na minha opinião e na de muitos foi injustiçada, perdendo para a Lemar o campeonato, mas era uma linda égua, potente e boa de andar. Foi mãe do Uira-Porã.
Hiroshima, grande campeã em São Paulo, era uma égua fantástica, boa de andar, ótima e linda. Montei bastante nela.
Granada, foi Campeã Nacional em Goiania na exposição da CCCN, e depois Campeã Nacional em São Paulo. Meu pai fez cavalgada na sua sela.
Siriema, foi Campeã Nacional em 1966 e reservada Campeã em 1965. Foi mãe de Rigoni, Leguisamo, Dendico e outros formidáveis cavalos.

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