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sexta-feira, 11 de julho de 2008

O AUTOMÓVEL O POLO E O MANGALARGA


O primeiro automóvel de motor a explosão que o Brasil ganhou foi um presente de Santos Dumont. O brasileiro apaixonado por mecânica estava em Paris quando surgiram os primeiros carros. Interessou-se imediatamente pela novidade. Não era fácil, em 1890, adquirir um carro: é ele que confessa no seu livro “Meus Balões”. Teve que percorrer várias usinas procurando o melhor. Acabou, em 1891, comprando um Peugeot. Foi um dos primeiros fregueses da grande fábrica francesa.
Santos Dumont trouxe esse carro para o Brasil. Menos para andar, do que para estudá-lo.
Quem sabe o que aprendeu Santos Dumont daquele motor, naquele novo veículo? O que deverá a aviação a esse primeiro motor Peugeot?
Há um documento na prefeitura de São Paulo no qual Henrique, irmão de Santos Dumont é o automobilista pioneiro da capital bandeirante.
Não conseguimos apurar se esse carro é o mesmo que o “Pai da Aviação” trouxe, ou se Henrique importou outro.
Se Santos Dumont, nas suas experiências, não destruiu o Peugeot, o carro é o mesmo.
No ano seguinte ele voltaria a Paris e não levaria carro algum na sua bagagem.
Mas de qualquer forma credite-se a Henrique, morador em São Paulo, o pioneirismo do carro bandeirante.
Henrique, irmão de Alberto, era o primogênito da família. Por ter nome idêntico ao pai, alguns autores fazem confusão e citam o pai de Santos Dumont como o possuidor do primeiro carro paulistano. Mas era o filho, mesmo, porque em 1901 o chefe da família já havia falecido.
Há um documento onde ficou firmado o pioneirismo de Henrique Santos Dumont em automóvel a explosão na cidade de São Paulo: é o requerimento que faz, datado de 1901, ao governador da cidade requerendo baixa do lançamento do imposto sobre seu automóvel.

Eis as razões do peticionário:
“...o suplicante sendo o primeiro introdutor desse sistema de veículo na cidade, o fez com sacrifício de seus interesses e mais para dotar a nossa cidade com esse exemplar de veículo “automobile”; porquanto após qualquer excursão, por mais curtas que sejam, são necessários dispendiosos reparos no veículo devido à má adaptação de nosso calçamento pelo qual são prejudicados sempre os pneus das rodas. Além disso o suplicante apenas tem feito raras excursões, a título de experiência, e ainda não conseguiu utilizar de seu carro “automobile” para uso normal, assim como um outro proprietário de um “automobile” que existe aqui também não o conseguiu”.

Por esse documento ficamos sabendo que existia um segundo carro na cidade de São Paulo, em 1901. Depois de demoradas pesquisas acreditamos que o nome de seu possuidor tenha sido o Conde Álvares Penteado.
Além do mérito histórico dessa petição do Dr. Henrique Santos Dumont o documento tem uma outra característica: é a primeira reclamação de um dono de automóvel ao poder público contra as más estradas e as ruas em péssimo estado de conservação.
Mais de 100 anos depois, em muitas cidades do Brasil ainda é atual o sentido da petição do Dr. Santos Dumont: as ruas continuam péssimas e são as responsáveis maiores pelo estrago dos veículos.
Pena que requerimento idêntico tenha a característica do primitivo: inócuo.
Até a 1º Guerra Mundial, o Brasil só importava carros montados. Em 1919 a Ford inaugurou a primeira linha de montagem produzindo o Modelo T, mais conhecido como Ford Bigode, cujas peças chegavam em caixas de madeira. Em 1925 chegava a General Motors, em 1926 a Internacional Harvester inicia a montagem de caminhões e em 1928 é a vez da Fiat. Em função do crack da Bolsa de Nova York em 1929 e a decadência da economia cafeeira no Brasil, houve uma retração da expansão do setor automotivo.
O primeiro automóvel rodou em ribeirão Preto em 1905.
O primeiro automóvel a chegar a região de Orlândia, segundo Ana Blandina de Almeida Prado, minha avó, foi o de Cirilo Laguna, que sempre esteve envolvido com mecânica.
O primeiro proprietário de automóvel da família de meu bisavô, Francisco Orlando Diniz Junqueira , pertenceu a meu avô Quico, Francisco marcolino ,por volta de 1917-1918.

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COLSON,ACACIO,EDMUNDO e JOÃO FRANCISO.

O JOGO DE PÓLO EM ORLANDIA
Em janeiro de 1924, o senhor Amadeu Bruzza, agente da
Companhia Ford em Orlândia, mudando-se para Catanduva,
vendeu sua oficina mecânica e agéncia Ford ao senhor
Ernesto Colson, um inglês criado na Argentina. Nesse
tempo nem todas as pessoas podiam possuir um carro
Ford, andava-se mesmo era a cavalo. Tornando-se amigo da
família Junqueira, criadores de cavalo da raça mangalarga e
percebendo que eram bons cavaleiros, Ernesto Colson
propôs ensinar-Ihes .as regras do pólo e dirigir o jogo.
Assim, foi criado em 1924, o Orlândia Pólo Clube, um dos
primeiros a praticar esse esporte no Brasil.
Os filhos do Coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira,
moços e bons cavaleiros, entusiasmaram-se com a idéia e
chefiados pelo irmão mais velho, João Francisco, fundaram
o clube, colhendo assinaturas e contribuições de parentes
e amigos que se tornaram também sócios, comprando
assim o terreno para o Orlândia Pólo Clube.
Formaram-se os times e iniciaram os jogos sob a, direção e
os ensinamentos do Inglês Ernesto Colson. Não tardou
tornaram-se bons jogadores.
Em 1926 a Hípica de São Paulo resolveu disputar uma taça
em Orlândia. Passo a palavra ao jornal da terra, "A Notícia":
'Terá lugar amanhã no Orlândia Pólo Clube, desta cidade, entre o
primeiro quadro da nossa associação e o primeiro quadro da
Sociedade Hípica Paulista, da Capital. O jogo terá lugar às 3:30
horas.Será disputada a taça Dr. Edmundo de Carvalho, oferecida
pelo Dr.Campos Mello, "sportman" da capital. O time visitante será
formados pelos Srs.: W Parker, "'back", Tito Pacheco, n3, Dr.
Edmundo de Carvalho, n2 e Capitão A. Navarro, n1. O time de
Orlândia se compõe de: Ernesto Colson, "back", Acácio Diniz
Junqueira, n3, João Francisco Diniz Junqueira, n2 e Edmundo
Diniz Junqueira, n 1.
O resultado foi surpreendente: Orlândia 7 gols e Hípica de
São Paulo 2.

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TIME FINALISTA DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1928.

CAMPEÃO

LUIZ BENIN, JÓSE GALVÃO DE FRANÇA, OLIMPIO ROSA JUNQUEIRA, MARIO RIBEIRO JUNQUEIRA E O PRESIDENTE DO CLUBE JOÃO FRANCISCO DINIZ JUNQUEIRA.

Todos montados em Cavalos Mangalarga.

A Mangalarga só seria fundada em 1934.

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Quadro Campeão Paulista  de Polo 1952
QUADRO CAMPEÃO PAULISTA DE 1952
Roberto Rezende Junqueira,Ozório Rzende junqueira, Fernado Diniz Junqueira e Geraldo Diniz Junqueira.
polo
QUICO, ROBERTINHO, BAEL E GERALDO

EQUIPE BRASILEIRA DE POLO VICE CAMPEÃ MUNDIAL DE POLO MÉDIO HANDCAP

PARECE QUE A NOVA GERAÇÃO VAI MANTENDO A TRADIÇÃO DO POLO DE ORLÂNDIA
Renato Junqueira (Orl.) Gustavo toledo (Orl.)
veja o início da final Brasil x Chile