pesquisa

pesquizar na web, no blog Mangalarga Mangalarga, no allbreed pedigree de (todas as raças) e no pedigreequery(PSI).
Google

sábado, 6 de março de 2010

LIVROS



Primeiro de novembro de 1755 era Dia de Todos os Santos, uma das datas mais importantes do calendário religioso. Em Lisboa, quarta maior cidade da Europa e opulenta metrópole do grande império português, o dia havia amanhecido quente e claro. Poucos minutos depois de nove e meia, um barulho terrível anunciou uma das mais devastadoras catástrofes que já; atingiram uma grande cidade do Ocidente.
A duração de dez minutos do Grande Terremoto de Lisboa poucas vezes foi equiparada. O maior de seus três temores media entre 8,75 e 9 graus na escala Richter. Dois gigantescos tremores secundários se seguiram, assim como um imenso maremoto. A destruição se completou com um incêndio que ardeu durante uma semana, consumindo uma área maior do que o Grande Incêndio de Londres. A maior parte das vastas riquezas guardadas nos palá;cios, igrejas e armazéns de Lisboa se perdeu.
Entre 30 mil e 40 mil pessoas morreram em Lisboa, e mais 10 mil em outros lugares. Quando o maremoto invadiu Cádiz, o principal porto espanhol, demoliu a barreira de muros de 1,8 metro de altura que protegia a cidade e arremessou rochas de 10 toneladas a uma distância de 15 metros. No mesmo dia, chegou ao Caribe.
O impacto do terremoto no pensamento e na religião ocidentais foi imediato e imenso. Por toda a Europa, teólogos e filósofos lutaram para conciliar a imposição de tanto sofrimento e destruição a Lisboa com sua crença na existência de uma divindade benévola. Logo depois, Voltaire usou o desastre como fundamento de seu famoso ataque à filosofia hegemônica do “otimismo”. Tendo ocorrido às vésperas da Guerra dos Sete Anos, o primeiro conflito bélico global, o terremoto marcou o início de uma “era moderna” de modo aterrorizante e espetacular.
Valendo-se de fontes primárias, muitas das quais nunca haviam sido utilizadas antes, Edward Paice pinta um quadro vívido de uma cidade e de uma sociedade alteradas para sempre em poucos minutos. A ira de Deus é um relato emocionante de um escritor magistral sobre um desastre natural lembrado um século depois como “a mais temível catástrofe registrada pela história”.

HISTÓRIA DE MINAS GERAIS
AS MINAS SETECENTISTAS VOL 1


HISTORIA DO BRASIL
A obra aborda, entre outros temas, a política, a administração, a religiosidade, a economia, a escravidão, as artes, as ciências, as técnicas, a educação e a literatura do século XVIII. Como não poderia deixar de ser, a Inconfidência Mineira e outras importantes manifestações de contestação política são contempladas. Trata-se, ainda, de uma análise da história de Minas inserida no contexto do Brasil Colônia e examinada em suas relações com Portugal e seu ultramar, ilustrada com dezenas de imagens e referenciada por uma extensa bibliografia sobre cada um dos campos de pesquisa.
MAIS UM TRABALHO NOVO SOBRE A HISTÓRIA DO BRASIL, LIVRE DAS AMARRAS E TEORIAS DE CAIO PRADO JUNIOR E CELSO FURTADO.
ELABORADO COM DADOS NOVOS E DESCOBERTAS RECENTES E REVISÕES DE TEXTOS ANTIGOS. ORGANIZADO POR:
MARIA EFIGÊNIA LAGE DE RESENDE E LUIZ CARLOS VILLATA.
Editora: AUTENTICA

História do Brasil com empreendedores



IMPERDÍVEL
O novo livro de Jorge Caldeira traz um foco inovador para a história do Brasil colonial: a figura do empreendedor. A partir dessa figura, busca explicar dados econômicos que vêm sendo levantados em pesquisas recentes, e que não se casam com as grandes explicações vigentes.
Que dados são esses? Indicadores segundo os quais a economia do Brasil colonial tinha uma dinâmica muito maior que a prevista pelos grandes modelos. Crescia a taxas superiores que a da economia metropolitana. Como resultado, em 1800 a economia brasileira era muito maior que a de Portugal.
O livro trata esse cenário de dois modos.
Em primeiro lugar, lida com a grande dominância do modelo do latifúndio agrário-exportador. Por esse modelo, a economia colonial brasileira teria sido organizada em grandes latifúndios, de modo a exportar matérias-primas a baixo preço e transferir riqueza para a Metrópole. Como resultado, o mercado interno seria mínimo e a sociedade, escravista.
Como a aceitação do modelo torna pouco crível o cenário de desenvolvimento, é feita uma análise em profundidade de seu núcleo central, a categoria latifúndio, para entender como ela gerou explicações nas quais o mercado interno era tão subavaliado.
Essa imersão traz resultados surpreendentes.
Existe uma imensa proximidade – que o texto mostra em detalhes – entre as versões do marxista Caio Prado Júnior e do conservador Oliveira Vianna para a ideia do latifúndio. Ambas influenciadas pela filosofia política do Antigo Regime, e ambas sem instrumentos para analisar trocas contratuais, as trocas entre pessoas livres que constituem o mercado.
A segunda parte do livro faz uma análise da formação do mercado interno, tendo como norte o estudo das trocas contratuais. E nela se revela que o mercado interno do Brasil colonial atingia todas as camadas sociais e etnias, desde os índios na floresta até os grandes comerciantes do litoral.
Mesmo em um cenário de falta aguda de capital, desde o século XVI foi possível montar uma rede de troca de mercadorias sofisticada para o tempo, graças ao envolvimento ativo dos tupis nessa rede.
A mistura de relações pessoais com trocas de mercadorias tornou essencial no Brasil a figura que queria enriquecer, não tinha dinheiro, mas tinha capacidade de organizar a produção e expandir o mercado: o empreendedor.
Figura central numa sociedade em que poucos homens livres tinham escravos (apenas 9% deles eram proprietários, no início do século XIX), e na qual formavam a maioria da população (62% do total, no mesmo momento), o empreendedor organizava trabalho e buscava enriquecer. Migrantes portugueses, índios livres, escravos libertos e filhos miscigenados compunham o grupo que, em todos os setores da economia, corria riscos, ganhava na forma de lucros. Crescia por si mesmo, porque o mercado crescia, e também porque não paravam de chegar novos empreendedores, que se fixavam na sociedade colonial por casamento.
Tendo esse grupo como base, é possível entender a montagem de uma economia dinâmica, mesmo numa realidade na qual o governo agia contra o desenvolvimento e a escravidão estava por todo lado. O empreendedor revela claramente o cenário de desenvolvimento que o modelo vigente é incapaz de descrever.
A partir daí, entende-se também o processo de acumulação de capital, o topo da sociedade formado pelos grandes traficantes de escravos brasileiros. Donos de fortunas gigantescas, capazes de controlar frotas navais significativas e toda a economia de boa parte da África. Ligados a uma rede interna de comerciantes que financiava o crescimento da economia colonial brasileira num ritmo próprio, cada vez mais intenso, superior ao metropolitano.
Todo esse conjunto é apresentado em linguagem clara, que torna a leitura imperdível.

Veja um /podcast sobre este Livro
Sobre o autor
Jorge Caldeira nasceu em São Paulo, em 1955. Jornalista, é doutor em ciência política e mestre em sociologia. Trabalhou como editor das revistas Exame e IstoÉ e do jornal Folha de S. Paulo. É autor de diversos livros relacionas à história do Brasil como Mauá, Empresário do Império (Companhia das Letras, 1995), A Nação Mercantilista (Editora 34, 1999) e O Banqueiro do Sertão (Mameluco, 2006).
ESTE LIVRO EXPLICA MUITO DA POVOAÇÃO DO INTERIOR DO BRASIL E POR CONSEGUINTE A ENTRADA DOS JUNQUEIRAS NO SERTÃO DO RIO PARDO.

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil


IMPAGÁVEL

Existe Um Esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente - que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos." É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.


SALVE-SE QUEM PUDER: UMA HISTÓRIA DA ESPECULAÇÃO FINANCEIRA

de: EDWARD CHANCELLOR
Veja a especulação com as tulipas na Holanda (A AMANIA DAS TULIPAS), algo muito semelhante a euforia com a criação de Mangalarga e outras raças na década de 80.
Ao narrar a história da especulação financeira desde o século XVII até o presente, Edward Chancellor constata que os impulsos que caracterizam o comportamento dos especuladores são os mesmos em qualquer época. Os resultados também se repetem: o mercado financeiro é impelido por caminhos perigosos - levando todo o resto da economia a reboque. O autor descreve episódios que soam inacreditáveis. Por exemplo, a mania das tulipas que contagiou a Holanda em 1636: os bulbos dessas flores trocavam de dono alucinadamente e podiam valer mais do que dez casas na cidade. Salve-se quem puder começou a ser escrito como uma análise do mercado financeiro na década de 1980, tarefa de Chancellor quando estrategista do banco de investimentos Lazard Brothers, um dos gigantes da área. O autor, entretanto, foi muito além desse objetivo inicial. Historiador formado em Cambridge e Oxford e colaborador de publicações de prestígio como The Economist e Financial Times, realizou uma investigação que cobre os últimos quatrocentos anos de história dos principais centros econômicos do mundo. Empreendeu "uma pesquisa admirável", nas palavras do "papa" John Kenneth Galbraith.
BOA VENTURA

Nenhum comentário: