pesquisa

pesquizar na web, no blog Mangalarga Mangalarga, no allbreed pedigree de (todas as raças) e no pedigreequery(PSI).
Google

domingo, 5 de dezembro de 2010

JULIANA E PETULANTE MANGALARGA

ADESTRAMENTO JULIANA E PETULANTE


PETULANTE PASSO ESPANHOL


PROVA DEMONSTRATIVA
REGINA E MERCÚRIO MANGALARGA

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

guarânia mangalarga


GUARÂNIA MMANGALARGA
http://www.allbreedpedigree.com/guarania+mangalarga
TROPA DA FAZENDA BOA ESPERANÇA
MONTADA POR ADIR DO CARMO LEONEL E MARIO BALDASSARI.

Andamento padrão fazenda Boa Esperança.
Fechada em fogo, tempero de sheik.
SUBLIME DO PONTAL E MADAME LYNCH MANGALARGA POR COLORADO

VEJA FOTOS DE SUBLIME DO PONTAL

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ALIANÇA DE RAÇAS -MANGALARGA e NELORE

Um muito obrigado a todos vendedores e compradores do Leilão Aliança de Raças.

Este será o primeiro de uma longa parceria entre o Nelore e o Mangalarga Mangalarga.


MAZURCA

LAMBDA

OURO FINO

NABABO

OURO PRETO
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mazurca Mangalarga
MAZURCA MANGALARGA

mazurca
MAZURCA MANGALARGA
Linhagem feminina da Famosa Sibéria

Alamanaque
ALMANAQUE

MAZURCA MANGALARGA,
Amarilha nascida em 4/10/07,
por Oxossi do Soturno em
Lady Diana da Estiva, por Faveiro Mangalarga, é o resultado da soma criteriosa
destas linhas masculinas,
fruto de anos de seleção do autêntico
Mangalarga Mangalarga,
de Orlândia, marca GJ
das quais descendem todos
os animais que irão a leilão,
dia 31 de julho de 2010
na fazenda Palmitos em
Orlândia SP,às 12 horas
,
compondo assim com sua funcionalidade a verdadeira
Aliança de Raças
click na figura
leilão aliança de raças
MANGALARGA e NELORE


YAHOO

ZARZUELA



Testemunho de um amigo

Dr. Geraldo montando Empyreo
É com satisfação que recebo um testemunho do meu amigo
Pedro Tomaz Souza Junior que muito honra a criação de Geraldo Junqueira e filhos.
Em nome do Quico e de nós todos, Muito Obrigado e felicidades com seu Monarca da Estiva.
"Terça feira dia 13/07/2010 começou a doma do meu potro o Monarca, onde foi montado pela primeira vez, não deu um pulo, na quarta foi selado, e o domador começou os trabalhos montado no redondeu ainda no cabresto, logo nas primeiras voltas ele fez a exclamação "rapaz você tem um sofá como esse bixo é macio" após um tempo ai o domador me fez a seguinte proposta já quer dar uma volta, não tive duvidas pois esperei 2 anos por este momento, passei a perna no bixo e andei com ele no redondeu foi ai que tive a grande satisfação de provar como o Monarca é macio, muito macio e muito cômodo, suave, não senti atrito vertical apenas o leve movimento de ir para frente, sem falar na índole calmo atento e sempre com vontade responder e morfologia funcional galope reunido ótimo engajamento dos posteriores, tudo isso eu percebi na primeira semana de doma.
E o que eu mais escuto do domador é isso, ele é um Mangalarga diferente, não é como a maioria dos compridões que eu costumo montar, ele é reunido, funcional, passa sensação de estabilidade gostoso trabalhar com ele.

É isso que queria compartilhar com vocês a satisfação de poder montar no meu primeiro Mangalarga puro e sentir que valeu a pena escolher o pedigree, escolher o individuo, e na hora quando fiquei indeciso sobre qual potro escolher foi Deus que me guiou porque eram muitos potros. E o Monarca é tudo que eu sempre sonhei com um bom cavalo.

Aproveito para parabenizar o sr. Geraldo Junqueira e família pela ótimo trabalho de seleção e especial ao Quico Junqueira de quem eu comprei o Monarca."

terça-feira, 8 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

NASSAU E OS CAVALOS DE HOLANDA E PERNAMBUCO

A chegada de Nassau .
“Meus senhores:
Para desincubir-me de meu dever ,desejo,por meio desta dar conta a Vossa Senhoria do curso de minha viagem.V.V.S.S. já compreenderam, sem dúvida, como fui constrangido a parar na Inglaterra cinco semanas por causa do mau tempo e vento contrário;tendo ali embarcado a 6 de dezembro último,prossegui minha dita viagem até aqui com a possível urgência, sempre com bom tempo e ventos favorável, não parando em parte alguma, a não ser na ilha de maio. Lugar determinado, desde dezembro último até 6 de janeiro, e isso para abastecer-me d’agua e descansar as tropas um pouco.
Tendo-me logo feito à vela. Aqui cheguei a 23 seguinte,graças a Deus, em boa disposição e juntamente com os demais,e fui recebido com muitas honras, achando o país um dos mais belos do mundo,as coisas e tropas deixadas em guarnição,em bem bom estado,de maneira que penso que, no dia 5 deste mês, irei verificar se há meios de obter alguma vantagem sobre os inimigos”
“Minhas tropas ,que constituem o exército consistem em três mil soldados,mil marinheiros armados,mil brasileiros e uma companhia de cavalaria com 80 cavalos, com os quais conduzirei quatro peças de artilharia e 6 peças pequenas; o almirante com 24 vasos de guerra secundar-me-á ao longo da costa. O tempo não me permite,a esta hora,escrever a Vossas Senhorias mais minuciosamente,mas não deixarei de fazê-lo em minha volta,se Deus quiser.A situação deste país é extremamente vantajosa e forte, e permita-nos deus a graça de conquista-losi inteiramente. Eu não duvido que todo o Estado tirará dele grandes proveitos e benefícios.
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Os torneios:

1641

“Tratou o príncipe de festejar a aclamação d’el-rei D.João com grandes festas e ostentações de alegria,e para isto mandou terraplenar e aplainar uma comprida carreira que estava defronte das suas casas.E para que os cavalos se não pudessem desgarrar, mandou fazer uma estacada baixa da parte do mar e muitos palanques e teatros de madeira para se assentarem a gente que viesse ver as festas.E da outra parte da carreira, estavam todas as casas bem providas de janelas.E logo tomada boa informação de pessoas que bem sabiam deste particular, escreveu cartas a todos os homens mancebos e bons cavaleiros qe que tinham cavalos regalados em toda a capitania de Pernambuco,para que lhe fizessem mercê de se quererem achar com seus cavalos em uma festa solene que pretendia fazer.

..........tanto pois que os mancebos cavaleiros de Pernambuco se viram avisados por as cartas do príncipe, logo se prepararam...........E chegado o dia aprazado, se vieram apresentar ao príncipe,o qual os recebeu com alegre semblante,e os hospedou a sua mesa..............”

Nassau formou duas equipes de cavaleiros , uma ,que tinha à frente,composta de batavos,franceses,ingleses e alemães,e outra só de luso-brasileiros,capitaneada por Pedro Marinho Falcão.

“Os holandeses sempre se descompunham em picar os cavalos, que suposto que eram os melhores da capitania , em dando em suas mãos logo se deitavam a perder, porquanto os holandeses não lhes ensinavam outras habilidades mais que a dar saltos,e lhes faziam perder aquelas que haviam aprendido nas mãos dos portugueses.Os portugueses ,como todos iam à gineta,corriam tão fechados nas selas e tão compostos e airosos que levavam após si os olhos de todos, e principalmente os olhos das damas.”

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A partida de Nassau.
Segundo Oliveira Lima:
“ O seu embarque teve lugar na Paraiba, percorrendo ele e um séqüito numeroso, a cavalo-além das redes de dormir,Nassau era um grande apreciador dos cavalos de Pernambuco ,ao seu ver “ tão bons como os de espanha”,informação dada pelo predicante calvinista Vicent Joachim Soler,que viajou também para a Europa com o Conde Maurício, citado pelo o historiador José Antônio Gonsalves de Mello,que afirmara ter nassau levado alguns desses animais para a Holanda.

"Nassau levou consigo vários dos seus cavalos pernambucanos,tendo chegado a possuir trinta, que , segundo CALADO, não lhe teriam custado um citil, sendo presentes dos colonos a quem gabara as montarias ou demonstrara desejo de adquiri-las.Ele estimava em especial os animais procedentes de sirinhaém (680 km da Casa da Torre),tanto assim que os escolhera para decorar o brasão de armas do distrito; e seguramente os incluíra entre aqueles com que , durante seu governo, presenteara o Príncipe de Orange, a quem obsequiara também com papagaios e veados-mateiros."

reprise boa esperança

quinta-feira, 13 de maio de 2010

QUEM VEIO PRIMEIRO?


Moises
Upload feito originalmente por enfi

QUEM VEIO PRIMEIRO?
O OVO OU A GALINHA ?
HÁ PESSOAS QUE CRIAM CAVALO PELA MORFOLOGIA E DEPOIS QUEREM BOM ANDAMENTO E COMODIDADE.

QUANDO MICHELANGELO BUONARROTI CRIOU A QUASE PERFEIÇÃO DA ESTÁTUA DE MOISÉS,
PEGOU O MARTELO E BATEU NO JOELHO DA BELA OBRA E DISSE : PARLA MOISÉS .
MAS ELE NÃO PARLOU NADA.
ERA UMA ESTÁTUA, E ESTÁTUA NÃO FALA NEM PARLA.

NÃO ADIANTA CRIAR SOMENTE PELA MORFOLOGIA.
É BOM LEMBRAR: PRIMEIRO VEIO A FUNÇÃO!
A MORFOLOGIA É CONSEQÜÊNCIA!
CAVALO QUE NÃO ANDA, NÃO VEIO DE QUEM ANDA, FICA DIFÍCIL.
É O ANDAR QUE MOLDOU A MORFOLOGIA.
SE ELE NÃO TEM DESENVOLTURA NO GALOPE ,NÃO GALOPA ENGAJADO NO RIM,
FICA DIFÍCIL.
É A CAÇADA QUE MOLDOU O GALOPE.

LEMBRE SE QUE UMA RAÇA SURGE QUANDO INDIVÍDUOS SUBMETIDOS A UM EXECÍCIO SEMELHANTE A SERVIÇO DO HOMEM, EM UM MESMO AMBIENTE E COM VÁRIAS GERAÇÕES DE SELEÇÃO ACABAM TORNANDO-SE PARECIDOS MORFOLOGICAMENTE E TRANSMITINDO ESTES ATRIBUTOS A SEUS DESCENDENTES.

ESSA COMBINAÇÃO ÍMPAR DE BOM GALOPE E BOM ANDAMENTO SÓ O BOM MANGALARGA POSSUI.

MANGALARGA: O CAVALO DE SELA BRASILEIRO, SELECIONADO POR QUEM ANDAVA E TESTAVA.

MANGALARGA: O CAVALO DO PEÃO E DO PATRÃO.
O NOSSO HUNTER CAIPIRA DE ANDAR MACIO.

A RECEITA CONTINUA SENDO A MESMA :
CRUZAR, TESTAR E SELECIONAR.
MONTANDO!
MAIS VALE A PRÁTICA QUE A TEORIA.

De que vale a forma sem o jeito e a flexibilidade ao pisar?
De que vale a estrutura sem a vontade de andar?
De que vale a força física sem coração e pulmões?
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A beleza tem que ser funcional e não estética.
O criador busca uma morfologia que ele gosta e não sabe direito nem porque gosta, mas todos dizem que deve ser assim .
Não existe beleza sem ser aquela preconizada pelos juízes.
O criador aceita e passa a gostar ,afinal ele só conhece aquele ideal de beleza,
aquele tipo de cavalo que falaram que era bom.
"É QUE NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO É ESPELHO"

Caetano Velloso
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BURITI MANGALARGA
ARGENTINO MANGALARGA
argentino

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CHEGA DE EXPOSIÇÃO, NÓS QUEREMOS É FUNÇÃO

POR UM CAVALO COM FUNÇÃO!
BOM ANDAMENTO É OBRIGAÇÃO!
TROTE NUNCA MAIS!
SÓ BELEZA ESTÉTICA NUNCA MAIS !!

VOCÊS SABEM COMO OS ANTIGOS TESTAVAM AS QUALIDADES DE UM BOM CAVALO DE ANDAMENTO?
ERA NA VOLTA DAS CAÇADAS E NÃO NA IDA.
DEPOIS DE VÁRIAS HORAS EM UMA LOUCA PERSEGUIÇÃO A CAÇA, PASSANDO POR TODOS TIPOS DE OBSTÁCULOS, ELES ENTÃO RETORNAVAM.
ERA NESTA HORA QUE O BOM CAVALO SE APRESENTAVA , ERA A HORA DE VER AQUELES QUE MESMO DEPOIS DE TODO ESFORÇO, TINHAM A VONTADE DE ANDAR , DISPOSIÇÃO, , COMODIDADE, CONFORTO , BOA FREQÜÊNCIA DAS PASSADAS, RENDIMENTO, ELASTICIDADE AO PISAR,ATENÇÃO AO TRAJETO,ATITUDE.
ESTAS SÃO AS VERDADEIRAS CARACTERÍSTICAS DE NOSSO HUNTER CAIPIRA.

ESTES SIM ERAM NOMEADOS PARA REPRODUTORES.

UIRÁ PORÃ MANGALARGA
Uiraporã Mangalarga
ARGENTINO MANGALARGA
ARGENTINO MANGALARGA
BURITI MANGALARGA
buriti ML montado
LÍBANO MANGALARGA
LÍBANO MANGALARGA
DUELO FDJ
Duelo II
ELIXIR DA ESTIVA
ELIXIR da ESTIVA
JUAZEIRO FDJ
JUAZEIRO FDJ
TEMPERAMENTO É FUNDAMENTAL!
CALIFA DO SHEIK

Califa do Sheik
ANDAMENTO É OBRIGAÇÃO!
FORMIGÃO MANGALARGA

formigao fdj


ALGUNS CRIADORES QUEREM O FIM DO GALOPE NO JULGAMENTO DAS EXPOSIÇÕES.
OUTROS NÃO QUEREM A SELEÇÃO PELO ANDAMENTO,não querem nem que o juiz monte em seu cavalo.
ALGUNS JUÍZES TAMBÉM NÃO QUEREM MONTAR OS CAVALOS .

SEM GALOPE E SEM ANDAMENTO , PARA QUE SERVE O CAVALO?

Campanha por um cavalo funcional.
Beleza só não basta, o importante é ter competência.
Um bom andamento é obrigação.

ACREDITE NO SEU CAVALO ELE É CAPAZ.....

As novas gerações , os nossos filhos, querem um cavalo manso,fácil de montar ,de bom tamanho,leve de boca, cômodo, bom de galope, esportivo e competitivo .
Eles querem passear, fazer cavalgada, galopar, saltar, fazer enduro ,e até se iniciar em outros esportes.
NÃO HÁ RECORDE DE LEILÃO OU PONTOS NO RANKING QUE PAGUEM O PRAZER E A ALEGRIA DE UMA CRIANÇA AO MONTAR UM BOM CAVALO DE SELA.

NEM FALO DO USO NA PECUÁRIA, ONDE NOSSO CAVALO É COMPETENTE IMBATÍVEL E INDISPENSÁVEL.
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DIGA NÃO AO DOPPING E AOS ANABOLIZANTES!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ENTRANTES NO SERTÃO DO RIO PARDO, OS MINEIROS OCUPAM O NORDESTE DE SÃO PAULO.

ENTRANTES NO SERTÃO DO RIO PARDO
Lucila R. Brioshi e Outros Autores

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História do Vale do Rio Pardo: Região de Ribeirão Preto e da Alta Mogiana.
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A pesquisa "História do Vale do Rio Pardo", nasceu de uma
insatisfação de estudiosos da região nordeste paulista com o,desconhecimento
da sua história. Descendentes dos antigos entrantes
mineiros e também dos posteriores imigrantes nacionais e estrangeiros,
preocupavam-se em desvendar o início da ocupação da
área compreendida entre os rios Pardo e Grande. Com uma historiografia
"oficial" brasileira preocupada mais com os "grandes cicios"
econômicos, ou seja, com as épocas em que a Colônia
conhecia algum enriquecimento através da exportação de seus
produtos, a economia e a vida dos produtores dos meios de subsistência
internos sempre foram pouco estudadas.
Nesse sentido é que um clássico como "Pioneiros e fazendeiros
de São Paulo", escrito por Pierre Monbeig nos anos 40, e
referência obrigatória para os interessados no tema, coloca a
ocupação da região de Franca e Batatais, junto com Barretos, a
partir de 1830. Preocupado com a expansão cafeeira, Monbeig,
como tantos outros, desconhecia e desconsiderava a 'etapa vivida
pela região entre a fase, mineradora da economia colonial e a
chegada do café, ou seja, entre a época em que a região se
resumia a um traçado - o Caminho dos Goyazes - e a penetração
da cafeicultura, dos imigrantes estrangeiros e dos trilhos da Mojiana.
No entanto, a freguesia de Franca foi instalada no ano de
1805 e a Vila Franca do Imperador existiu a partir de 1824. A
paróquia de Batatais foi desmembrada de Franca em 1815. Inexpressiva
enquanto fornecedora de divisas para o Reino e o Império,
a região era desdobrada em instâncias administrativas devido ao
crescimento da sua população. E esse povoamento teve" a sua
história ligada à produção para o abastecimento interno.
Essa história tem sido contada por estudiosos da região e
leigos curiosos das sua origens, na tentativa de situar no tempo
fatos e nomes ligados à ocupação do sertão do Rio Pardo. Datas,
nomes de localidades e de antigos povoadores, a constituição dos
vários patrimônios e a história de seus fundadores são os temas
preferidos. De maneira pontual e assistemática, tem sido construída
a história regional. Nesse cenário, contamos com duas exceções
. o. trabalho de José Chiachiri Filho sobre as origens de
Franca e o de Ernesta Zamboni sobre a formação da estrutura
fundiária de Ribeirão Preto.
Contando, pois, com os novos recursos da informática, técnicas
desenvolvidas pela Demografia Históricae alguma inovação
metodológica, decidimos enfrentar a empreitada de recuperar a
história das migrações mineiras e a constituição de uma sociedade
de criadores, localizada entre os rios Pardo e Sapucaí-Mirim, a
oeste do antigo Caminho de Goiás. Com isso, acreditamos estar
contribuindo para esclarecer dois pontos controversos e contraditórios
da história regional: a decadência econOmica de Minas
Gerais como fator explicativo da ocupação do nordeste paulista,
para alguns, e para outros, o seu povoamento apenas a partir da
entrada do café. Acreditamos que, nesse período de quase um
século tenha havido uma expansão da produção e comercialização
dos produtos tradicionalmente ditos "de subsistência" ê o enriquecimento
dos seus produtores. Notadamente a partir de 1808, com
a transferência da Corte portuguesa para a cidade do Rio de
Janeiro, as necessidades ditadas pelo seu abastecimento .criaram
condições para o desenvolvimento das trocas internas. E nesse -
pano de fundo histórico, pois, que se desenrola o povoamento da
freguesia de Batatais, aqui descrito.
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O motivo da migração para São Paulo- Gilberto D.J.
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Hoje cheguei a conclusão que:
A região do RIO PARDO foi povoada por fámílias de criadores e agricultores mineiros que viviam de fornecer para o mercado interno (as minas de ouro e depois ao Rio de Janeiro) produtos agrícolas, bovinos (corte e tração), suínos e laticínios. Eles produziam também animais de sela, tração , transporte e viagem (cavalos e muares) .
Sem a possibilidade de acumulação de capital por meios monetários, e sem outras aplicações possíveis para seus conhecimentos e práticas, migraram de Minas para São Paulo.
Juntamente com estes criadores foram também seus escravos, agregados, vendeiros e muitos outros elementos que se acomodaram e se misturaram nos antigos pousos da estrada de Goiás.
Ao chegarem a São Paulo continuaram a fornecer para o mercado interno : do sul de minas , Rio de Janeiro e, mais tarde, para a região açucareira do oeste paulista.

Os mineiros fazendo uso do adiantamento de capital, em escravos, animais e outros bens, enviaram seus herdeiros rumo ao sertão. Esses homens criaram uma cadeia com foco no fornecimento de: produtos, suprimentos, créditos e confiança.
Esta cadeia baseada no crédito, no dote, e nos adiantamentos, ligava o Rio de Janeiro até os confins do Sertão do Rio Pardo, passando pelo sul de Minas Gerais.
Assim partiram os Junqueiras, e com eles o cavalo Mangalarga para São Paulo.

Somente, muitos anos depois receberam a chegada da estrada de ferro e o café, este sim para o mercado externo, no sertão do rio pardo.
Mas esta já é outra história.
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A falta de moeda , as trocas e o crédito entre parentes:
A compra do cavalo Gregório 1833.
.
Pela aquisição, José Frausino deu em pagamento a Carlos de Sá(parente de sua esposa), vinte novilhas Turinas (mestiças de Holandês) muito valiosas na época, comprovando as qualidades do cavalo.
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A compra do cavalo Fortuna I.
Registros particulares da família Junqueira descrevem, no ano de 1.835, o crédito em conta corrente em favor de José Frausino Junqueira, da fazenda Favacho-MG, de 150 mil réis. Em contrapartida, aparece débito do mesmo valor contra seu irmão, Francisco Antônio Junqueira, da fazenda Invernada-SP, pela aquisição de um cavalo. Na ocasião, verdadeira fortuna.



Esta é uma explicação para a ocupação do sertão do Rio Pardo e um dos possíveis motivos da migração dos Junqueiras, baseada em alguns argumentos contidos no livro de Jorge Caldeira:

História do Brasil com empreendedores.


sexta-feira, 23 de abril de 2010

CAVALOS DO SERTÃO DO SÃO FRANCSICO PERNAMBUCO E BAHIA






HISTÓRIA DE MINAS GERAIS, AS MINAS SETECENTISTAS.

A partir de 1550,
quando as primeiras cabeças de gado chegaram à Bahia vindas de Cabo Verde, a
pecuária bovina se disseminou por toda a América Portuguesa, em especial no
Nordeste e, mais tarde, no extremo Sul.Ao longo das margens do rio São Francisco
- que ficou conhecido como "rio dos currais", em razão de seus pastos,
depósitos e barreiros de sal -, proliferaram inúmeras fazendas e currais, muitos
dos quais chegaram a se instalar em território mineiro antes mesmo da divulgação
das notícias da descoberta de ouro. O Mapa da maiorparte da Costa,e Sertão,
do Brazil, extrahido do originaldo Pe. Cocleo,de datação aproximada de 1699
170211(FIG. 3), expressa a intensidade desse tipo de ocupação, registrando a
presença de incontáveis fazendas em território mineiro, e até nominando várias
delas, concentradas principalmente entre as desembocaduras dos rios Carinhanha
e das Velhas.

Sem dúvida, essas extensas vias de articulação contribuíram para que "pelos
caminhos do Certão, Bahya e Pernambuco laborasse o negocio de fazenda seca e
molhados, gado vaccum e cavallar, escravos e o mais que se julgava ter sahida
em huma nova povoação".
A Bahia apresentava condições particularmente favoráveis para se consolidar
como um importante centro abastecedor das Minas: facilidades geográficas
de comunicação, tanto por via fluvial quanto pelos caminhos mais amenos abertos pelo gado; uma posição consolidada de centro importador em razão de sua
proximidade da Europa e do acesso aos portos do Sul da Colônia; ser de povoamento
antigo, já com um comércio bem aparelhado; e ainda vivenciando os
reveses da economia açucare ira em decorrência da concorrência antilhana, o
que impunha a necessidade de se buscarem alternativas econômicas.

Visando impedir os descaminhos do ouro, a Coroa não demorou a estabelecer
instrumentos regulatórios para controlar esse intenso fluxo mercantil que
favorecia os descaminhos do ouro, proibindo o comércio entre Bahia e Minas,
com exceção do gado vacum, dada sua importância no abastecimento alimentar
e como força motriz e meio de transporte. Mesmo assim, não só o gado vacum,mas outras fazendas e escravos vindos da Bahia continuaram sendo contrabandeados
para as Minas, fazendo com que tais caminhos se consolidassem e ainda
que outros - na forma de picadas, atalhos e desvios - fossem abertos, fIxando
populações em inúmeros arraiais nascentes. A proibição desse caminho perdeu
o sentido com a instauração do regime de capitaçãol6 na década de 1730. Por
outro lado, quando extinto esse regime, em meados do século, ganharam importância
os registros situados no interior da capitania, o que só fez avançar a
rede clandestina de rotas mercantis.

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Se o Nordeste abasteceu a região Norte das Minas com a carne, o couro e a
força motriz do gado, também o Sul da colônia forneceu tais produtos. Essa
demanda fez com que, sobretudo os paulistas, fossem estabelecer currais nos
campos de Paranaguá e Curitiba, ampliando as ligaçõesmercantis com as áreas
criadoras do sul e confins do Prata - Rio Grande, Viamão, Missões, Colônia de
Sacramento, Montevidéu, Buenos Aires, Corrientes, Entre Rios, etc. - com reflexos
no povoamento da fronteira sulina. Também cavalos e, sobretudo, muares,
eram levados até as vilas próximas a São Paulo, principalmente a de Sorocaba
(erigida em 1661), onde eram comercializados.A feira de Sorocaba, a maior e
mais famosa da colônia, tornou-se importante centro distribuidor.
------------------------------------------------------------------------------------------------CARTA PEDINDO O FIM DA INTERDIÇÃO DO CAMINHO
Declarando sua sincera vontade de "acertar no serviço de Sua Majestade",
enfatiza o governador Luís César de Meneses que não era possívelnem desejável
vedar quaisquer dos caminhos gerais para as minas e que se devia conceder a
liberdade de entrar e sair delas pelos referidos caminhos a todos e a tudo, de
forma geral ou combinada com algumas condições e limitações. Referindo-se
em particular ao Caminho do Rio de São Francisco, elabora um grande arrazoado
para justificar a suspensão desse interdito, batendo no argumento mais
geral de que nada, até aquele momento, havia conseguido fazer com que fosse
suspenso o trânsito através dele.Afirmando que os lavradores de cana não abandonariam
suas atividades em função do rush minerador e deixando de lado o
problema da defesa das capitanias do Norte, o autor reduz toda a questão doscaminhos à evasão fiscal dos quintos. Argumenta que o papel exercido pelo
Caminho do Rio de São Francisco no abastecimento das minas - com relação a
escravos, tecidos, gado, cavalos, sal e farinha principalmente - até então, basicamente
dePendente da região Norte, não poderia ser suprido, em preços equivalentes,
pelo Rio de Janeiro. E salienta, no que se refere ao gado, o seu significado
de mercadoria com a qual nem o Rio de Janeiro nem São Paulo tinham condições
de abastecer as Minas.
Finalmente, sugere que se deveriam estabelecer casas de fundição nas paragens
mais adequadas dos ditos caminhos, com oficiais de reconhecida fidelidade e
guarda própria, sem mais qualquer aparato controlador, nem mesmo guardas
pelos caminhos, obrigando-se, por lei "expressa", a todos que saíssem das minas a
fundir, quintar e registrar todo o ouro que trouxessem consigo, sob pena de que
toda pessoa ou pessoas que dos limites da dita casa ou casas para baixo se
acharem com ouro por quintar, por marcar e sem os sinais que nas barras se
mandarem pôr o percam para o fisco e para quem os denunciar, e isto se deve
entender com toda qualidade de pessoas em cuja mão se achar o ouro, ou
seja trazido por elas das minas, ou comprado a terceiro nas praças ou de
qualquer sorte que lhe viesse à mão, sendo por quintar, seja por essa razão
perdido. (Das Villas, p. 465i)
Ainda na análise do manuscrito Das Villas, é preciso considerar também o
lugar de sua produção. Seu autor nos fala da Bahia, de Salvador precisamente, e
é ele próprio quem confere aos paulistas a descoberta do caminho de ligação de
São Paulo pela via do sertão com as capitanias do Norte. Caminhos que foram
melhorando e provendo os primeiros recursos de infra-estrutura - possivelmente,
como já se disse, uma antiga trilha indígena. Vale aqui reproduzirmos a
epígrafe que abre este estudo:
Das Vilas de São Paulo para o Rio de São Francisco descobriram os Paulistas
antigamente um caminho a que chamavam Caminho Geral do Sertão, pelo
qual entravam e cortando os vastos desertos que medeiam entre as ditas
Vilas e o dito Rio nele fizeram várias conquistas de Tapuias e passaram a
outras para os sertões de diversas Jurisdições, como foram Maranhão, Pernambuco
e Bahia, sendo para todas geral o dito caminho até aquele termo
fixo que faziam nesta, ou naquela parte do Rio de São Francisco, em o qual
mudavam de rumo conforme a Jurisdição, ou Capitania a que se encaminhavam,
ou conveniência que se lhe oferecia; e com tão continuada freqüência
facilitaram o trânsito daquele caminho que muitos deles transportando por
ele suas mulheres e famílias mudaram totalmente seus domicílios de São
Paulo para as beiras do dito Rio de São Francisco, nas quais hoje se acham
mais de cem casais, todos paulistas, e alguns deles com cabedais muito grosso.
Em outro tópico do manuscrito, o autor volta a confirmar a primazia dos
paulistas na ocupação das beiras do rio São Francisco. Tratando da suspensão
do interdito do Caminho do Rio de São Francisco, após a afirmação de que esse
caminho para a entrada nas minas é melhor que o do Rio de Janeiro e o de São
Paulo, argumenta que, na volta, esse caminho é também melhor. A razão seria o
fato de que nas matas das minas se fazem "grandes e boas canoas", podendo os
viajantes embarcar no rio das Velhas, entrar no rio São Francisco e chegar em 15
dias à cachoeira de Paulo Monso. Para o governador, esse meio de transporte,
"breve, suave e de pouco custo", é o preferido por evitar a compra de cavalos
que, nas minas, em razão do preço alto e porque acabada a viagem, os viajantes
os vendiam pelo dobro do preço de compra. E considera:
[...] pois só nas matas delas [minas] se fazem todas as de que se usa no Rio de
São Francisco da dita cachoeira para cima, porquanto só naquela parte há
paus capazes de as fazerem, e antes de se tirar ouro naqueles distritos asfaziam
osPau listas epor negociação as vinham vender pelo rio abaixo. (Das Vil/as, p.
463p, grifo nosso)
Após considerar por vários ângulos a superioridade do Caminho do Rio de
São Francisco sobre os demais caminhos, tanto para a entrada quanto para a
saída das minas, como argumento final, e contundente, para demarcar a inviabilidade
do interdito em vigor, refere-se o Governador ao fato de os viajantes
encontrarem nesse caminho facilidade de hospedagem e outros provimentos.
Para isso, esclarece ao rei que
o Rio de São Francisco desde a sua barra que faz no mar junto a Vila do
Penedo até a barra que nele faz o Rio das Velhas, em cuja altura se achavam
as últimas fazendas de gados de uma e outra banda do Rio de São Francisco,
não tinha parte despovoada, nem deserta, tendo às suas margens, ou próximo
a elas, várias povoações.
As Minas e suas lutas- Paulistas e Emboabas .

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Monumento a Duque de Caxias

Monumento a Duque de Caxias
Upload feito originalmente por J Felipe
Estátua equestre do Duque de Caxias

colorado faz palmitos
MARCHA TROTADA

colorado de brecheret
TRÍPLICE APOIO

OUTRO ESTUDO do monumento a caxias( VICTOR BRECHERET ) assinado por vários mangalarguista.
colorado de brecheret
TRÍPLICE APOIO
Estudo de Brecheret para o monumento a Caxias com a ajuda de joão francisco diniz junqueira

JOÃO FRANCISCO CONHECEU O ARTISTA VICTOR BRECHERET ATRAVÉS DO LICEU DE ARTES E OFÍCIOS ONDE ELE ESTAVA MODELANDO A ESTÁTUA DO PADRÃO DO CAVALO MANGALARGA.
BRECHERET O PROCUROU POSTERIORMENTE PARA OPINAR SOBRE O ANDAMENTO DO CAVALO DE DUQUE DE CAXIAS E FOI RECEBIDO POR ALGUNS DIAS NA FAZENDA BOA ESPERANÇA.
VEJA MAIS INFORMAÇÕES:
Estudo de Brecheret para o monumento a Caxias com a ajuda de joão francisco diniz junqueira



João Francisco DJ
JOÃO FRANCISCO DINIZ JUNQUEIRA

Victor Brecheret

Estátua Equestre de Duque de Caxias

Estátua do Padrão do Cavalo Mangalarga.
Desenho de João Francisco Diniz Junqueira.
Feito no Liceu de artes e Ofícios de São Paulo.
Estátua inspirada na foto de João Francisco
Montado  em  Sulamericano


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cavalos em Ação

MINUANO MANGALARGA

mangalargao15 minuano
Gelato da Estiva
GELATO DA ESTIVA 2
Gelato da Estiva
Gelato da Estiva
Urutai FS
urutai fs
Minuano e Faveiro Mangalarga
minuano e faveiro
Hmaita Mangalarga
Humaitá Mangalarga
HUMAITÁ MANGALARGA
mangalargao16
Fado Mangalarga
FADO MANGALARGA
Urutau de NH
uratau DE NH
Yamani SP Urutau de NH
URUTAU DE NH
Argentino Mangalarga
ARGENTINO MANGALARGA


Petulante
petulante
Sulamericano
jf sulamericano
Sheik
"o cavalo sheik" Sheik montado por João Francisco D Junqueira
Petulante
Petulante na escada e João Francisco
Danilo
João Francisco D Junqueira montando Danilo
Petulante Mangalarga
petulante mangalarga

Uirá Porã Mangalarga
Uiraporã Mangalarga
Comanche RN
comanche


Não duvide de seu cavalo , ele é capaz!

Campanha por um cavalo funcional.
Beleza só não basta, o importante é ter competência.
Um bom andamento é obrigação.



ARGENTINO MANGALARGA