Utilizou ainda por bom tempo o Sheik, que ficou em condomínio na fazenda Santa Genoveva.
Em 1959, nasceu o Níquel, filho da Maravilha, um alazão cereja maravilhoso espetacular de andar e que foi campeão em Barretos, Franca e grande Campeão em São Paulo invicto no ano de 1962. Era tão bonito em potro que Sr. José Osvaldo se encantou com ele e propos a troca com o Caboclo (Invasor) que meu pai gostava muito. A troca não se efetivou porque o Caboclo estava estéril e Sr. José devolveu o Níquel para a nossa satisfação.
Mas infelizmente só deixou uma geração morrendo em seguida de cólicas, mas como tudo na vida deste cavalo era extraordinário nesta geração nasceu o Rigoni (Siriema) que seria o garanhão chefe de Santa Rita por muitos anos, gerando uma série imensa de descendentes. Rigoni foi campeão em Barretos e duas vezes reservado de grande campeão em São Paulo, e era um cavalo muito especial. Recebeu seu nome, em uma homenagem feita ao Jockey Luiz Rigoni, o melhor do Brasil, também conhecido como o homem do violino pelo modo de sua tocada. Era um cavalo muito certo de boca, obediente e muito “estudioso”, como observou um visitante alemão (representante da Bayer no Brasil), bom cavaleiro, após alguns minutos de trabalho. Certa vez meu sogro Fausto Simões chegou à Santa Rita e quis ver as éguas. Ficou impressionado quando o cocheiro montou a pelo no Rigoni e em pouco tempo recolheu a tropa que estava no pasto. Era mesmo um cavalo diferenciado.
MARAVILHA(ABSINTO E ASSUCENA)
2 comentários:
Este bloq está cada dia melhor e com informações que deixam qualquer admirador do Mangalarga muito contente a cada nova atualização.
Pedro
Toda vez que acesso esse blog tenho surpresas maravilhosas, além do carinho com que foi construido e o profundo conhecimento sobre o nosso cavalo mangalarga. Parabéns Gilberto pela iniciativa.Abraços Celso
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