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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

FORTUNA I

Fortuna

Registros particulares da família Junqueira descrevem, no ano de 1.835, o crédito em conta corrente em favor de José Frausino Junqueira, da fazenda Favacho, de 150 mil réis. Em contrapartida, aparece débito do mesmo valor contra seu irmão, Francisco Antônio Junqueira, da fazenda Invernada, pela aquisição de um cavalo de propriedade de Carlos de Sá – fazendeiro em Barbacena, MG. Na ocasião, verdadeira fortuna. Este fato parece estabelecer uma relação entre o cavalo comprado e Fortuna I, levado por Francisco Antônio às terras paulistas, embora não seja comprovado, já que pouco se sabe sobre a sua verdadeira origem. No entanto, a certeza de sua existência está evidenciada no inventário de Francisco Antônio Junqueira, que faleceu em 1.848. Nesse documento, consta que Antônio Bernardino Franco, seu genro exigiu que, em sua parte de direito, houvesse uma égua parida de um potro, filho do cavalo chamado Fortuna. Não se têm noticias sobre outros filhos de Fortuna I, a não ser esse potro, também chamado de Fortuna (Fortuna II), castanho, de grande porte e ótima marcha, segundo registros escritos e depoimentos orais passados através das gerações.
Sabe-se, no entanto, que após ter sido criado na fazenda Espírito Santo, atualmente no município de Morro Agudo SP, foi presenteado a José Frausino, da fazenda Favacho, onde morreu prematuramente. Mesmo assim, deixou como descendentes algumas éguas e. provavelmente, três cavalos. Um deles morreu na propriedade de um acertador (amansador) de Ayruoca MG; o segundo, um tordilho, foi castrado; e, o terceiro nascido por volta de 1.856, chamou-se, a exemplo do pai e do avô, Fortuna (Fortuna III). Foi este utilizado como reprodutor na fazenda favacho, durante muitos anos até que, depois de velho, Francisco Marcolino Diniz Junqueira, o Capitão Chico - filho mais moço de Francisco Antônio Junqueira, – levou-o definitivamente para a fazenda Invernada, em São Paulo. Na fazenda Favacho, Fortuna III teve diversas filhas, muitas delas com éguas suas irmãs (filhas de Fortuna II) entre elas Vai Vem, Madame Lynch e Pérola, todas de grande influencia na genealogia do Mangalarga.
. Na fazenda Favacho, Fortuna III teve diversas filhas, muitas delas com éguas suas irmãs (filhas de Fortuna II) entre elas Vai Vem, Madame Lynch e Pérola, todas de grande influencia na genealogia do Mangalarga. Na fazenda invernada, também teve vários produtos, sendo que quatro de suas filhas foram cruzadas com o cavalo Puro Sangue Inglês, Osman, de propriedade do Conselheiro Antônio Prado, amigo da família, que foi importado para a inauguração do Hipódromo da Mooca, em São Paulo. Desse cruzamento, resultam um cavalo Mondoya e duas éguas uma preta e outra alazã,que também tem larga importância no Mangalarga até nossos dias. Cavalo de grande porte, resistente e de marcha trotada afamada, castanho e com uma estrela na testa, Fortuna III ainda deixou, na fazenda Invernada, dois continuadores de sua linhagem masculina direta: Telegrapho e Baio Escuro.
Quanto a Baio escuro (Fortuna III x Azulega), devido ao seu ótimo andamento, tornou-se montaria particular de dona Maria de Paula, esposa do Capitão Chico. Uma curiosa história está relacionada à origem de seu nome. Consta que Capitão Chico havia terminado a construção de sua casa na fazenda Invernada e, necessitando de um pintor, aceitou de seu amigo Martinico Prado, irmão do Conselheiro Antonio Prado, a indicação de um conhecido português, de nome Alexandre. Uma tarde, assistindo com o Capitão Chico à desmama dos potros, o português foi questionado pelo patrão sobre a denominação da cor de um certo potro. Alexandre, apesar de observar um animal de pelagem inteiramente preta, respondeu ao capitão Chico que, em Portugal, ele seria um baio escuro. A resposta, mesmo prestando-se á hilariedade, foi considerada, e o potro preto foi registrado como baio escuro. Este cavalo tornar-se, mais tarde o pai de Monte Negro avô de Fortuna IV, pai de Fortuna V que gerou Colorado.
- Fortuna I
|- Fortuna II (M, ) by Fortuna I
| |- Fortuna III (M, ) by Fortuna II
| | |- Baio Escuro (M, ) by Fortuna III
| | | |- Bayard I (M, ) by Baio Escuro
| | | | |- Andorinha (F, ) by Bayard I
| | | | |- Plutão (M, ) by Bayard I
| | | | | |- Prenda Gateada (F, ) by Plutão
| | | | | |- Queimada (F, ) by Plutão
| | | | |- Sereia (F, ) by Bayard I
| | | |- Bela Vista (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Egua M. De Canario II (F, ) by Baio Escuro
| | | |- GARÇA (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Linguiça II (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Montenegro (M, ) by Baio Escuro
| | | | |- Fortuna IV (M, ) by Montenegro
| | | | | |- Araponga (F, ) by Fortuna IV
| | | | | |- Fortuna V (M, ) by Fortuna IV
| | | | | | |- Calçada (F, ) by Fortuna V
| | | | | | |- Colorado 1912 (M, ) by Fortuna V
| | | | | | |- Predileta Colina (F, ) by Fortuna V
| | | | | | |- Yacht (M, ) by Fortuna V
| | | | |- Prenda (F, ) by Montenegro
| | | | |- Rápido Castanho (M, ) by Montenegro
| | | | | |- Sereia II (F, ) by Rápido Castanho
| | | |- Pintura (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Pretinho Do Acacio (M, ) by Baio Escuro
| | | | |- Malina (F, ) by Pretinho Do Acacio
| | | | |- Traquina (F, ) by Pretinho Do Acacio
| | |- Egua M. De Mondoya (F, ) by Fortuna III
| | |- Memoria I (F, ) by Fortuna III
| | |- Telégrapho (M, ) by Fortuna III
| | | |- Camões Baio (M, ) by Telégrapho
| | | | |- Sidonia (F, ) by Camões Baio
| | | |- Linguiça I (F, ) by Telégrapho
| | |- Vae Vem (F, ) by Fortuna III

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Ancestralidade disse...

Olá tudo bem?

Estava procurando documentação para a tirar a minha cidadania italiana, e encontrei documentos que comprovam a vinda dos irmãos do meu bisavô para trabalhar nessa fazenda em 1923.
Vocês possuem alguma documentação sobre a família de Erculano Squizzato??

Desde já, obrigada!