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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

TELEGRAMA VELHO

Telegrama

Telegrama também chamado Telegrama Velho, foi criado por Francisco De Andrade Junqueira, da fazenda Cafundó, conhecido como Chiquinho do Cafundó, filho do Barão de Alfenas. Era tordilho claro, de andar desde a andadura (cavalo de silhão – sela utilizada pelas mulheres, que montavam de lado) até o trote. Descrito como bonito, com ótima anca, ágil e resistente, tinha pais desconhecidos. Entre seus filhos, encontra-se Rio Branco e Telegrama Tordilha, segundo a tradição, em 1840, estando com a saúde abalada, Francisco Antonio Junqueira acompanhado de seu filho o Tenente Coronel João Francisco Diniz Junqueira, da fazenda Melancias, em Uberaba, retornou para o sul de minas, em busca de melhores recursos para o seu tratamento. Naquela ocasião, Chiquinho do Cafundó, seu primo, contou-lhe que os cavalos dos Junqueira estavam muito valorizados, devido a uma grande aquisição que lhes fizera um fazendeiro muito rico do Estado do Rio de Janeiro e que, este os teria recomendado a seus amigos (com toda certeza, Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, proprietário da fazenda Mangalarga, em Paty do Alferes, RJ), determinando aquela súbita valorização. João Francisco, diante disto, resolveu adquirir dele um reprodutor para refrescar a consangüinidade daqueles que criava em São Paulo. Esse reprodutor foi Telegrama Velho que, além de muitas éguas, deixou dois cavalos de primeira ordem: Rio Branco (em Pretinha, por Sublime); e Telegrama Cavia, da criação do capitão Chico. Rio Branco foi pai da Célebre Braceira, mãe de Fortuna V e avó de Colorado, sem duvida, o esteio no qual repousa toda a história da raça Mangalarga.
Outro descendente deste ramo inaugurado por Telegrama Velho, e que também contava com fama legendária, foi Índio, o cavalo do Cel. Francisco Orlando Diniz Junqueira, filho do Capitão Chico, fundador da cidade de Orlândia. Adélia Diniz Junqueira bastos, em seu livro “Lendas e tradições da família Junqueira”, narra uma das histórias que envolvem esse cavalo, na época muito conhecido pela sua velocidade e resistência, principalmente, nas caçadas ao veado campeiro.

“Uma ocasião, Cel. Chico Orlando, tendo para receber uma importância em dinheiro em Jaboticabal e não podendo ausentar-se, mandou chamar o compadre Gabriel Antonio Silva, na cidade de Nuporanga, antiga Espírito Santo de batatais. Incubiu-o de levar uma carta a um devedor e trazer o dinheiro. O compadre Gabriel dormiu na fazenda e antes de o sol nascer selou o Índio e partiu”.
No dia seguinte, ao entardecer, estava de volta. O Cel. Chico Orlando preocupado, indagou desse regresso prematuro. Teve então a resposta. Quanto mais andava, melhorava a marcha do animal. Chegando à fazenda em Jaboticabal ao entardecer, encontraria o dinheiro pronto. Seguira então para uma pensão em Jaboticabal para passar a noite. Preocupado com a grande importância que trazia na guaiaca (cinturão de couro onde os boiadeiros antigamente, carregavam dinheiro), resolveu partir no meio da noite e o cavalo portou-se muito bem, não demonstrando o menor cansaço. Percorreram, ida e volta, 240 quilômetros mais ou menos, atravessando a nado duas vezes os rios Pardo e Mogi: cavalo e cavaleiro estavam em forma”;


- Telegrama Velho
|- Amára (F, ) by Telegrama Velho
|- Preta (F, ) by Telegrama Velho
|- Rio Branco (M, ) by Telegrama Velho
| |- Braceira (F, ) by Rio Branco
| |- Chamusca (F, ) by Rio Branco
| |- Indio (M, ) by Rio Branco
| | |- Aventureiro (M, ) by Indio
| | | |- Apolo Colina (M, ) by Aventureiro
| | | | |- Predileto (M, ) by Apolo Colina
| | | | | |- Blusa (F, ) by Predileto
| | | | | |- Malat (F, ) by Predileto
| | | | |- Prenda Colina (F, ) by Apolo Colina
| | |- Biscoito (M, ) by Indio
| | | |- Cascata (F, ) by Biscoito
| | | |- Chamusca II (F, ) by Biscoito
| | | |- cigana II (F, ) by Biscoito
| | | |- Fronteira (F, ) by Biscoito
| | | |- Jofre (M, ) by Biscoito
| | | | |- Chamusca III (F, ) by Jofre
| | |- Montanha (F, ) by Indio
| | |- Montenegro Tordilho (M, ) by Indio
| | | |- Norma (F, ) by Montenegro Tordilho
| | |- Vatapá I (M, ) by Indio
| | | |- Vatapá II (M, ) by Vatapá I
| | | | |- Brinco (M, ) by Vatapá II
| | | | | |- Cabeção (F, ) by Brinco
| | | | | |- Chata Do Brinco (F, ) by Brinco
| | | | | |- Orelha (F, ) by Brinco
| |- Liberdade (M, ) by Rio Branco
| | |- Búlgaro (M, ) by Liberdade
| | | |- Tripoli (M, ) by Búlgaro
| | | | |- Siriema Do Tripoli (F, ) by Tripoli
| | |- canario I (M, ) by Liberdade
| | | |- canario II (M, ) by canario I
| | | | |- Ariranha Preta (F, ) by canario II
| | | | |- Tordilha (F, ) by canario II
| | | |- Mondóya (M, ) by canario I
| | | | |- Calçado Zaino (M, ) by Mondóya
| | | | | |- Moita (F, ) by Calçado Zaino
|- Telegrama Cavia (M, ) by Telegrama Velho
| |- Ferreira (F, ) by Telegrama Cavia
| |- Telegrama Castanha (F, ) by Telegrama Cavia
|- Telegrama Tordilha (F, ) by Telegrama Velho

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde, gostei muito de encontrar esta história do meu avô Gabriel Antônio da Silva, minha mãe e meu tio Gabriel (que era afilhado do Cel. Orlando) comentavam esta história, também como tradição de família. Eu gosto de pesquisar histórias da família e de Nuporanga também.

Gilberto Diniz Junqueira disse...

Que bom, estes comentários são enriquecedores para todos .
Saudações a você e a todos de Nuporanga.