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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

LEVANTAMENTO DE PEDIGREES


Dr. Geraldo e seu arquivo pessoal.
Caixa fichário contendo subdivisões para as várias linhagens: Fortuna, Telegrama, Jóia, Gregório, Sublime, Rosilho, Diversas e Extrangeiras .
Tudo com índice de reprodutores por linhagem, fêmeas , linhagem feminina e de animais históricos em geral.




O trabalho foi realizado por meu pai Geraldo Diniz Junqueira em 1944 a pedido de meu avô João Francisco com a colaboração de:
João Francisco Diniz Junqueira
JOSÉ FLORIANO ESTEVES MARTINS
José Olyntho Fortes Junqueira (seu Zezico)
Renato Junqueira netto
Acácio Diniz Junqueira
Erico Ribeiro Junqueira
Jorge Diniz Junqueira
Antônio Olyntho Diniz Junqueira.



veja

LINHAS MASCULINAS

LINHAGENS FEMININAS

Cavalo de passeio, cavalgada, trilha, ENDURO e resistência



“Uma boa disposição é talvez o traço mais importante num cavalo de passeio”

Um cavalo de resistência deve ter :
Uma contagem de alta de glóbulos vermelhos no sangue ,um alto conteúdo de hemoglobina nessas células,uma grande capacidade pulmonar,grandes passagens de ar ,balanço endócrino adequado,musculatura bem desenvolvida , estrutura óssea refinada , bom temperamento ,tamanho adequado,.boa resistência dos tendões e funcionamento adequado do coração.
William E. Jones
Genética e Criação de Cavalos.




O Cavalo não deve ter musculatura excessiva,deve ter um bom comprimento de passada, Uma boa paleta,cernelha e dorso adequado , uma linha inferior longa,e uma inclinação de quartela adequada. “

No Cavalo de resistência os objetivos do criador devem se centralizar na produção de bom movimento ,boa conformação , e o melhor temperamento.
William E. Jones
Genética e Criação de Cavalos.

A CRIAÇÃO DE CAVALOS

Bateia com Traviata ao pé por Sheik.

“A criação de alguns potros de tempos em tempos pode dar muito prazer.
Produzir uma safra anual de cavalos para vender pode dar muito lucro.Mas um “verdadeiro criador de cavalos”orienta sua criação por toda a vida na tentativa de criar ou preservar um cavalo “perfeito”; o prazer e o lucro são meramente recompensas.A satisfação real surge conforme ele observa progressos em seu objetivo.
Não é fácil melhorar uma raça de cavalos.Isto não ocorre em um ano,ou mesmo em 10 anos,e sem inteligência,diligência ou mesmo uma seleção impiedosa durante um período de anos e anos, um criador pode terminar seu trabalho de toda uma vida sem nenhum progresso. Um verdadeiro criador de cavalos leva seu trabalho a sério. Ele inicia sua missão definindo claramente que tipo de cavalo deseja e esta definição ou descrição deve ser extremamente detalhada;de outro modo, a tendência é a de mudar seu objetivo com cada dificuldade que surge.
Nenhum progresso pode ser feito quanto a um tipo ideal sem que o criador mantenha seu objetivo predeterminado,sem vacilar durante os diversos anos que são necessários para colher resultados significativos. Desde o início o criador de cavalos bem-sucedido deve olhar muitos anos a frente e acuradamente projetar o que é realmente importante,sem levar em conta os modismos. Diversos criadores tentaram ser verdadeiros criadores de cavalos, mas perderam a batalha porque vacilaram. Dúvidas e alterações de objetivos surgiram nos que não meditaram profundamente no início do projeto e nos que se deixaram levar por outros. Os objetivos serão alterados e desaparecerão nos criadores que estão preocupados com os ganhadores de exposições anuais e como esses cavalos se comparam com seu plantel.
Com o passar dos anos os padrões dos julgamentos de exposições evoluem.
Os criadores preocupados com programas de longo prazo não devem ajustar seus objetivos de acordo com as alterações feitas nos padrões de exposições. O seguimento de tal programa leva a um caminho em círculos sem que nunca o criador atinja seu objetivo.
Para se obter sucesso na criação e exposição deve-se ter uma previsão considerável.O processo relativamente simples de cruzar um garanhão famoso com éguas de alto custo e a venda de potros com altos lucros não constitui necessariamente um programa de criação.Em nenhum momento ele traz o respeito dos outros criadores . Um programa que se inicie com um plantel escolhido com base em traços específicos ao invés de preços,e que prossiga com base num sistema predeterminado, ao invés de preceitos de compradores volúveis, provará ser mais profundo.”
William E. Jones
Genética e Criação de Cavalos

sábado, 24 de novembro de 2007

Nossos Mangalargas



Nós continuamos selecionando e aprimorando o cavalo versátil que os primeiros criadores idealizaram.






Rústico,frugal,de andamento macio mas elegante,resistente às longas caminhadas mas de galope ágil e veloz ,tudo conjugado à beleza funcional,à lealdade e docilidade características.




O nosso Mangalarga é um cavalo tipo de sela , com altura entre 1,55-1,59 cm , para a lida com gado e esportes. É otimo para enduro de regularidade, e cavalgadas.
Com peso e tamanho adequados ao que se dispõe a fazer pode servir para iniciantes no salto e polo de baixo handicap. É ótima cruza para vários esportes (enduro, polo e salto).
Fausto Simões muito bem definiu o nosso cavalo como um hunter caipira de andar macio.


O nosso cavalo é:

Obediente

Macio

Inteligente

Esportivo

Dócil

Rústico e Frugal

Para o Turismo Equestre

a Cavalgada

Sempre bom de Galope (Buriti Mangalarga)

Polivalente



Ágil

Destemido




E na pecuária, é o parceiro ideal do homem na lida com o gado.
Geraldo D. Junqueira



Andamento elegante e progressivo (Argentino Mangalarga)


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Siriema e os Jockeys


SIRIEMA
Siriema foi das mais premiadas e junto com a Narceja das mais importantes matrizes Mangalarga Mangalarga, de Geraldo D. Junqueira. Era tão bonita e boa que depois da pesquisa feita por técnicos de Mangalarga visando modificação na tabela de pontos, ela foi o animal com maior pontuação e que serviu de modelo para a nova tabela. Siriema foi Campeã em Franca e Grande Campeã em São Paulo, era muito ágil e ganhou diversas vezes provas de agilidade montada pelo Zinho. Produziu: Rigoni, Leguizamo, Dendico Garcia, Batuira (mãe da Iça, Narceja II e do Leopardo), Saracura (mãe de Curio Jó e Aracua Jó) Ximbauva (mãe da Kiuva, mãe do Guaraná).
O gosto pelo Turf, levou meu pai a nomear alguns filhos da Siriema com nome de jockeys famosos como Irineu Leguisamo, Luiz Rigoni, Dendico Garcia, Koichiro Nakagame, Suzana Davis Mangalarga
e Marina Lezcanho Mangalarga( filha da Suzana Davis Mangalarga).

RIGONI



Rigoni voando baixo


Luiz Rigoni



Rigoni e Garbosa Bruleur



DENDICO GARCIA MANGALARGA


DENDICO GARCIA


Dendico e Viziane





LEGUISAMO MANGALARGA


Irineu Leguisamo, EL Maestro, de Yatasto, Arturo A e muitos outros

SUZANA DAVIS MANGALARGA

SUZANA DAVIS A PIONEIRA



Marina Lezcano e Telescópico





Quico e a nossa Crack Siriema .





DENDICO GARCIA MANGALARGA H 1973 CHAPEU JO SIRIEMA2
LEGUIZAMO MANGALARGA H 1976 ALMANAQUE MANGALARGA SIRIEMA2 veja o pedigree
RIGONI H 1962 NIQUEL4 SIRIEMA2 MANGALARGA PAULISTA Veja o pedigree
SUZANA DAVIS MANGALARGA M 1975 ALMANAQUE MANGALARGA SIRIEMA2veja o pedigree

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

ALMANAQUE


Flávio e Almanaque Mangalarga


Jequié filho de Almanaque em Birita por Rigoni

ALMANAQUE MANGALARGA O Campeão

ALMANAQUE MANGALARGA O Reprodutor

TesioPower
Gilberto Diniz Junqueira
Explorer for Narceja (1958)
Explorer Report
Um filho de feitiço e Narceja por sheik (1958)

Almanaque ML 1970 (M, ) by Feitiço
FILHOS:

Humaitá ML 1978 (M, ) by Almanaque ML
Jequié Mangalarga 1979 (M, ) by Almanaque ML
Leguizamo Mangalarga 1976 (, ) by Almanaque ML
Embelia Da Estiva 1975 (F, ) by Almanaque ML
Janota Mangalarga 1979 (M, ) by Almanaque ML Imperio Mangalarga 1978 (M, ) by Almanaque ML
Itapema Da Estiva 1979 (F, ) by Almanaque ML
Kodak Do Pontal 1979 (F, ) by Almanaque ML
Estanho Mangalarga 1974 (M, ) by Almanaque ML
Florete Mangalarga 1975 (M, ) by Almanaque ML
Guaiaca Mangalarga 1976 (F, ) by Almanaque ML
Hiroshima Mangalarga 1978 (F, ) by Almanaque ML
Jaguar Mangalarga 1979 (M, ) by Almanaque ML
Isolda Mangalarga 1978 (, ) by Almanaque ML
Suzana Davis Mangalarga 1975 (, ) by Almanaque ML
Grauna Mangalarga 1976 (, ) by Almanaque ML
Iberia Mangalarga 1978 (, ) by Almanaque ML
Esparta Mangalarga 1974 (F, ) by Almanaque ML
Estampa Mangalarga 1975 (F, ) by Almanaque ML
Invejosa Mangalarga 1978 (F, ) by Almanaque ML
Imbira Da Estiva 1979 (F, ) by Almanaque ML
Porcelana Do Pontal 1984 (, ) by Faveiro Ml
Indira Do Pontal 1977 (F, ) by Almanaque ML
Jurubeba Mangalarga 1979 (F, ) by Almanaque ML
Flexa Da Estiva 1976 (F, ) by Almanaque ML
Iça Puitã Mangalarga 1978 (F, ) by Almanaque ML
Invasor Mangalarga 1978 (M, ) by Almanaque ML

sábado, 17 de novembro de 2007

Festa do Arroz a Exposição de Orlândia



(Meu irmão Didi Junqueira , figura constante na festa, montando Zarzuela)

Era muito boa a exposição de Orlândia realizada durante alguns anos no início da década de setenta .
Por umas cinco ou seis edições pudemos, na maior simplicidade , presenciar grandes animais que se tornariam famosos na raça Mangalarga .
Tudo era muito improvisado ,as baias de eucalipto roliço cobertas com sapé ,abrigaram cavalos como Feitiço ,Capricho, Oásis, Rigoni, Almanaque(ainda potro), Quartel e Zenith .
Éguas como Siriema, Zagaia , Zarzuela e Traviata e muitas outras.
Eu só pensava em faltar às aulas pra andar no Rigoni e no Oásis do meu amigo e primo Vado,filho do Maninho.
O nosso amigo e parente Zinho, que cuidou por tantos anos e com muito carinho da tropa do meu pai , preparava o Rigoni e nós montávamos e passávamos o dia andando. Uma gripe e sinusite acabou com minha festa.

Era um tempo muito bom, onde o amadorismo campeava e os criadores torciam pelo seu cavalo sem brigas e sem pensar em dinheiro .
A troca de experiências e de reprodutores era constante.
Haviam mais linhagens disponíveis.
Ali foram feitas as primeiras provas de marcha, a primeira de 12 km , e a outra, no ano seguinte de 36 km.
Foi ali realizado o primeiro leilão de Mangalarga .
Deixo pra meu irmão Flávio descrever o fato.
“Meu pai foi pioneiro em muitas atividades entre elas os leilões. Pela primeira vez , em 1971, por sua iniciativa foi feito durante a festa do Arroz em Orlândia o 1º leilão Mangalarga. Foi tudo bastante improvisado, mas não deixou de ser um sucesso, sendo a égua Yreça (Regente X Pintura por Sheik) de Valdair Parisi (Zinho) o animal mais caro vendido para o Gabriel Orlando Junqueira (Bael filho do tio Orlando) .Em 1975, durante o mandato do Dr. Alipio Pereira Marques de Oliveira, este estimulado por meu pai, realizou o 1º Leilão Mangalarga Oficial da Raça que foi um sucesso. Muitos criadores ficaram ressabiados e não levaram seus animais a participar, mas meu pai não só levou muitos, como também teve a honra de fazer a abertura do leilão com a égua Dona Henriqueta vendida a Ovidio de Brito por CR$38.000,00. Neste mesmo leilão vendeu o reprodutor Dendico Garcia para Geraldo do Santos Castro por CR$75.000,00. Ainda no mesmo conceito de pioneirismo em 1979, fez o 1º leilão de cavalos da raça Mangalarga particular, durante a inauguração do recinto da Água Funda. O Mangalargão (Leilão Mangalarga de Seleção) foi uma marca histórica, pois a partir do seu sucesso, muitos outros se seguiram como o Leilão da Nata (Badih Aidar) Pensamento JO e outros".

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

O VALENTE URUTÁU DE NH


Pesquisando no site da Mangalarga constatei que são poucos os filhos de Urutáu de NH com filhos registrados na associação e servindo.É uma pena , afinal ele andou 8500 km em uma prova de resistência do nosso cavalo.Devia ser mais usado.
Vai aqui a minha homenagem a esse grande exemplar da raça Mangalarga que acompanhado de Yamani SP( Duelo SP e Xepa por Cipó) conseguiu essa proeza.
URUTAU de NH de LIBUNO de NH em JURITY de NH por Astuto da Nata
Seu pai Libuno de NH foi Reservado Campeão em São Paulo Perdendo na final para Estevão da mangueira.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O GRANDE FAVEIRO MANGALARGA



UM FILHO DE RIGONI
Faveiro Mangalarga

Faveiro foi um extraordinário cavalo e reprodutor, além de premiado em diversas exposições. Provavelmente Faveiro ainda vai se tornar um chefe de linhagem, dada a qualidade e a quantidade de seus filhos, como: Kolibri, Nairóbi( com consanguinidade em Ressaca ,mãe de Faveiro), Nestle, Narceja II, Mineiro da Estiva, Orfeu, Tigre, Uira, Urso, Uva, Perfume, Vândalo( Irmão materno da Campeã Nacional Noruega), Xogum( Criado pelo Quico, FM ESTIVA. é um filho de Faveiro em Nobreza, uma irmã da grande Fortaleza )pedigree de xogum , Trigo Monte Belo, Bandurra FDJ, Bagual, Buriti VEJA O PEDIGREE(reprodutor da Bao Esperança), Pandeiro da Mangueira, Pingafogo e muitos outros. A linhagem de Faveiro vem se perpetuando através dos ascendentes: Rigoni, Niquel, Sheik, Astuto, Colorado e Fortuna.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

PLANTEL DA FAZENDA BOA ESPERANÇA






Registro Nome do Animal Sexo Nascimento Tp.Reg. Pelagem

017057/D MADAME LYNCH MANGALARGA F 1982-12-02 D CASTANHA
019083/D NORUEGA MANGALARGA F 1983-10-08 D ALAZÃ SOPA DE LEITE
019084/D NOVA GRANADA MANGALARGA F 1983-11-14 D ALAZÃ
027665/D PARAGUAITA MANGALARGA F 1985-12-23 D ALAZÃ
024926/D QUIMERA MANGALARGA F 1986-11-10 D ALAZÃ
029947/D SUZANINHA MANGALARGA F 1988-02-01 D ALAZÃ SALPICADA
031951/D SIDÔNIA MANGALARGA F 1988-08-21 D BAIA
031949/D SERTANEJA MANGALARGA F 1988-08-29 D ALAZÃ SALPICADA

037322/D UMUARAMA DO SOTURNO F 1990-07-24 D ALAZÃ
037321/D UIRA CAMPANA MANGALARGA F 1990-11-22 D ALAZÃ
039351/D VARGINHA MANGALARGA F 1991-09-24 D ALAZÃ SALPICADA
041334/D XALAPA MANGALARGA F 1992-11-06 D ALAZÃ
042833/D XINEZA MANGALARGA F 1992-12-08 D ALAZÃ TOSTADA
042647/D YUGOSLÁVIA MANGALARGA F 1993-10-21 D ALAZÃ
128825/D KARNAK DA SANTANINHA F 1993-11-07 D ALAZÃ
138336/D ZARZUELA MANGALARGA F 1994-11-08 D ALAZÃ SOPA DE LEITE
144517/D ANGOLA MANGALARGA F 1995-10-24 D ALAZÃ
144901/D AZULEGA MANGALARGA F 1995-11-24 D ALAZÃ SALPICADA
149874/D BARCACA MANGALARGA F 1996-09-28 D ALAZÃ
149865/D BENGALA MANGALARGA F 1996-12-23 D ALAZÃ
176227/D BOMBONERA MANGALARGA F 1997-02-09 D ALAZÃ SALPICADA
174013/D CONCEPCION MANGALARGA F 1997-10-27 D ALAZÃ
174006/D CABREUVA MANGALARGA F 1997-12-22 D ALAZÃ

177030/D DELTA MANGALARGA F 1998-11-19 D ALAZÃ
177027/D DIADEMA MANGALARGA F 1998-12-14 D ALAZÃ
181091/D ESTRONCA MANGALARGA F 1999-11-15 D ALAZÃ
181825/D FORTALEZA MANGALARGA F 2000-09-07 D ALAZÃ
ESCURA
184053/D GUARÂNIA MANGALARGA F 2001-08-15 D CASTANHA
184054/D GUATEMALA MANGALARGA F 2001-09-18 D ALAZÃ
184049/P GAMBIARRA MANGALARGA F 2001-10-28 P ALAZÃ SALPICADA
186136/P HIENA MANGALARGA F 2002-08-18 P ALAZÃ
186139/D HELVECIA MANGALARGA F 2002-09-07 D ALAZÃ
186138/P HORTENCIA MANGALARGA F 2002-10-18 P ALAZÃ
186140/D HAINÃ MANGALARGA F 2002-10-27 D ALAZÃ
186144/D HELIODORA MANGALARGA F 2002-12-20 D ALAZÃ
186917/D ÍNDIA MANGALARGA F 2003-09-17 D ROSILHA
187576/P INDOCHINA MANGALARGA F 2003-10-18 P ALAZÃ SALPICADA
192476/D ISLÂNDIA MANGALARGA F 2003-10-24 D ALAZÃ

187580/P IMBURANA MANGALARGA F 2003-10-27 P ALAZÃ SALPICADA

187575/D ITUMBIARA MANGALARGA F 2004-01-02 D ALAZÃ
187574/D ITURAMA MANGALARGA F 2004-01-07 D ALAZÃ SALPICADA
189079/P JAÇANÃ MANGALARGA F 2004-08-13 P ALAZÃ SALPICADA
189073/P JARRETEIRA MANGALARGA F 2004-09-15 P BAIA ESCURA

189072/P JAPARANDUBA MANGALARGA F 2004-10-18 P ALAZÃ
189083/P JAPIRA MANGALARGA F 2004-10-27 P ALAZÃ
189080/P JAMAICA MANGALARGA F 2005-01-04 P ALAZÃ
189082/P JAGUATIRICA MANGALARGA F 2005-01-05 P ALAZÃ


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

SELEÇÃO E MODISMOS



ALMANAQUE , NORUEGA E NARCEJA MANGALARGA
"A criação de alguns potros de tempos em tempos pode dar muito prazer. Produzir uma safra anual de cavalos para vender pode dar muito lucro.Mas o verdadeiro criador de cavalos orienta a sua criação por toda a vida na tentativa de criar ou preservar um cavalo perfeito". (W. Jones) Genética e Criação de Equinos.




OS JUÍZES SÃO IMPORTANTES, MAS A PALAVRA FINAL É SUA.

LINHAS MASCULINAS

Os Junqueira sempre preservaram e distinguiram essas linhagens, e o motivo dessa atitude é provavelmente o fato de descenderem de diferentes reprodutores que pertenciam à Coudelaria Real da Cachoeira do Campo, onde coexistiram animais de raça Alter, P.S. I, Francês, Alemão, Árabe e do cabo da Boa Esperança. Desta maneira, cada um desses reprodutores que tornaram-se chefes de linhagens, possuíam, características próprias, que individualmente, podiam apresentar menos virtudes, mas quando reunidas, proporcionavam um conjunto de qualidades imanentes à raça.
Os Fortuna, por exemplo, eram reforçados, tinham crinas ásperas, corpo curto e forte, ventre desenvolvido. Eram cavalos uns tanto cilíndricos, de membros bem aprumados, tendo contra si a cabeça pesada e o pescoço deselegante, porem, muito resistentes e com andar admirável. Gregório, descendente dos Sublimes de Barbacena, teve filhos elegantes de pescoço comprido, pêlo muito fino e crinas transparentes. Entre os seus descendentes, dois deles tinham o nome de Cisne, devido o pescoço elegante. O Telegrama eram marchadores, algumas vezes de andadura, não tão carnudos quanto os Fortuna, de cabeça fina, crina e cauda com pelo macio. Essa linhagem era de grande velocidade, garupa plana sendo muito usados como cavalo de silhão. Os Jóia eram impecáveis nas formas com pescoço altaneiro, olhos vivos, cabeça pequena, porem menos seca que os Telegrama e os Gregório. Muito ágeis e velozes, tornaram-se célebres cavalos de corrida e de caçadas, no entanto, eram rebeldes . Os Rosilho, possivelmente, tinham a mesma origem e tipo do Telegrama, pois seus criadores eram vizinhos e irmãos.
Todas essas características reunidas, algumas delas dominantes, outras recessivas, formaram o Mangalarga do inicio do século XX. Assim essa raça brasileira de cavalos se destacava cada vez mais e, com a alquimia de virtudes praticadas por seus selecionadores produzia animais mais aperfeiçoados, atingindo destaque que não tardaram a alcançar, conseguindo que a raça, antes mesmo de ser definida, já fosse nacionalmente conhecida por meio de Colorado, resultado perfeito desse caldeamento de origens.


1- SUBLIME

2-ROSILHO

3- GREGÓRIO

4- FORTUNA I

5- JOIA DA CHAMUSCA

6- TELEGRAMA VELHO

7-LINHAGENS ESTRANGEIRAS

TELEGRAMA VELHO

Telegrama

Telegrama também chamado Telegrama Velho, foi criado por Francisco De Andrade Junqueira, da fazenda Cafundó, conhecido como Chiquinho do Cafundó, filho do Barão de Alfenas. Era tordilho claro, de andar desde a andadura (cavalo de silhão – sela utilizada pelas mulheres, que montavam de lado) até o trote. Descrito como bonito, com ótima anca, ágil e resistente, tinha pais desconhecidos. Entre seus filhos, encontra-se Rio Branco e Telegrama Tordilha, segundo a tradição, em 1840, estando com a saúde abalada, Francisco Antonio Junqueira acompanhado de seu filho o Tenente Coronel João Francisco Diniz Junqueira, da fazenda Melancias, em Uberaba, retornou para o sul de minas, em busca de melhores recursos para o seu tratamento. Naquela ocasião, Chiquinho do Cafundó, seu primo, contou-lhe que os cavalos dos Junqueira estavam muito valorizados, devido a uma grande aquisição que lhes fizera um fazendeiro muito rico do Estado do Rio de Janeiro e que, este os teria recomendado a seus amigos (com toda certeza, Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, proprietário da fazenda Mangalarga, em Paty do Alferes, RJ), determinando aquela súbita valorização. João Francisco, diante disto, resolveu adquirir dele um reprodutor para refrescar a consangüinidade daqueles que criava em São Paulo. Esse reprodutor foi Telegrama Velho que, além de muitas éguas, deixou dois cavalos de primeira ordem: Rio Branco (em Pretinha, por Sublime); e Telegrama Cavia, da criação do capitão Chico. Rio Branco foi pai da Célebre Braceira, mãe de Fortuna V e avó de Colorado, sem duvida, o esteio no qual repousa toda a história da raça Mangalarga.
Outro descendente deste ramo inaugurado por Telegrama Velho, e que também contava com fama legendária, foi Índio, o cavalo do Cel. Francisco Orlando Diniz Junqueira, filho do Capitão Chico, fundador da cidade de Orlândia. Adélia Diniz Junqueira bastos, em seu livro “Lendas e tradições da família Junqueira”, narra uma das histórias que envolvem esse cavalo, na época muito conhecido pela sua velocidade e resistência, principalmente, nas caçadas ao veado campeiro.

“Uma ocasião, Cel. Chico Orlando, tendo para receber uma importância em dinheiro em Jaboticabal e não podendo ausentar-se, mandou chamar o compadre Gabriel Antonio Silva, na cidade de Nuporanga, antiga Espírito Santo de batatais. Incubiu-o de levar uma carta a um devedor e trazer o dinheiro. O compadre Gabriel dormiu na fazenda e antes de o sol nascer selou o Índio e partiu”.
No dia seguinte, ao entardecer, estava de volta. O Cel. Chico Orlando preocupado, indagou desse regresso prematuro. Teve então a resposta. Quanto mais andava, melhorava a marcha do animal. Chegando à fazenda em Jaboticabal ao entardecer, encontraria o dinheiro pronto. Seguira então para uma pensão em Jaboticabal para passar a noite. Preocupado com a grande importância que trazia na guaiaca (cinturão de couro onde os boiadeiros antigamente, carregavam dinheiro), resolveu partir no meio da noite e o cavalo portou-se muito bem, não demonstrando o menor cansaço. Percorreram, ida e volta, 240 quilômetros mais ou menos, atravessando a nado duas vezes os rios Pardo e Mogi: cavalo e cavaleiro estavam em forma”;


- Telegrama Velho
|- Amára (F, ) by Telegrama Velho
|- Preta (F, ) by Telegrama Velho
|- Rio Branco (M, ) by Telegrama Velho
| |- Braceira (F, ) by Rio Branco
| |- Chamusca (F, ) by Rio Branco
| |- Indio (M, ) by Rio Branco
| | |- Aventureiro (M, ) by Indio
| | | |- Apolo Colina (M, ) by Aventureiro
| | | | |- Predileto (M, ) by Apolo Colina
| | | | | |- Blusa (F, ) by Predileto
| | | | | |- Malat (F, ) by Predileto
| | | | |- Prenda Colina (F, ) by Apolo Colina
| | |- Biscoito (M, ) by Indio
| | | |- Cascata (F, ) by Biscoito
| | | |- Chamusca II (F, ) by Biscoito
| | | |- cigana II (F, ) by Biscoito
| | | |- Fronteira (F, ) by Biscoito
| | | |- Jofre (M, ) by Biscoito
| | | | |- Chamusca III (F, ) by Jofre
| | |- Montanha (F, ) by Indio
| | |- Montenegro Tordilho (M, ) by Indio
| | | |- Norma (F, ) by Montenegro Tordilho
| | |- Vatapá I (M, ) by Indio
| | | |- Vatapá II (M, ) by Vatapá I
| | | | |- Brinco (M, ) by Vatapá II
| | | | | |- Cabeção (F, ) by Brinco
| | | | | |- Chata Do Brinco (F, ) by Brinco
| | | | | |- Orelha (F, ) by Brinco
| |- Liberdade (M, ) by Rio Branco
| | |- Búlgaro (M, ) by Liberdade
| | | |- Tripoli (M, ) by Búlgaro
| | | | |- Siriema Do Tripoli (F, ) by Tripoli
| | |- canario I (M, ) by Liberdade
| | | |- canario II (M, ) by canario I
| | | | |- Ariranha Preta (F, ) by canario II
| | | | |- Tordilha (F, ) by canario II
| | | |- Mondóya (M, ) by canario I
| | | | |- Calçado Zaino (M, ) by Mondóya
| | | | | |- Moita (F, ) by Calçado Zaino
|- Telegrama Cavia (M, ) by Telegrama Velho
| |- Ferreira (F, ) by Telegrama Cavia
| |- Telegrama Castanha (F, ) by Telegrama Cavia
|- Telegrama Tordilha (F, ) by Telegrama Velho

JOIA DA CHAMUSCA

Jóia

Jóia da Chamusca, como era conhecido – pois era da fazenda da Chamusca, em Carmo da Cachoeira (antiga Cachoeira de Ratis), MG, de propriedade de João Alves Gouveia, Barão de Lavras – nasceu por volta de 1867.
É muito provável que seja ele descendente direto do cavalo alemão Mortimer, pois a fazenda da Chamusca era vizinha à fazenda Atalho, de Gabriel José Junqueira, onde este reprodutor importado ficou instalado. Como o contrato firmado entre Gabriel José Junqueira e o Governo Provincial estabeleciam que o cavalo Mortimer deveria, inclusive, servir as éguas das fazendas vizinhas justifica –se a provável ascendência de Jóia.Outro indicio desta probabilidade é o caso do cavalo Jóia do Andrade, filho de Jóia da Chamusca, de propriedade de Jose de Andrade Junqueira, filho de Gabriel José Junqueira. Ou seja, da mesma maneira como Jóia da Chamusca serviu o plantel da fazenda Atalho, é bem provável que o cavalo Mortimer, importado em 1858, tenha servido as éguas da fazenda Chamusca, dando origem a Jóia.
Mortimer era um garanhão anglo-normando, importado pelos Governo Imperial e Provincial, em 1.858. Este cavalo , durante dois anos, ficou instalado nas fazendas do Atalho e Campo Belo, de Gabriel José Junqueira, localizadas em Três Corações, que faziam divisas, entre outras, com a fazenda Campo Alegre. Segundo o contrato firmado entre Gabriel José e o Governo Provincial, esse reprodutor deveria servir as éguas das fazendas vizinhas, proporcionando a recuperação das raças cavalares nacionais. Portanto, é de se deduzir que Mortimer cobriu várias éguas pertencentes à família Junqueira, com considerável influência na formação da raça Mangalarga, antes de ser transferido para a Coudelaria de Cachoeira do Campo, onde morreu.


De pelagem branca ligeiramente amarelada, Jóia, quando em liberdade, dava passos de andadura, mas quando montado tinha uma marcha trotada muito progressiva, tanto que diziam: esquipa na descida, marcha no plano, trota na subida. Ele tornou-se fundador de um importante ramo do cavalo Mangalarga, que se estende até os dias de hoje. Suas diversas linhagens, tanto masculinas quanto femininas, participam da ascendência de quase todos os atuais Mangalarga. Por duas vezes foi emprestado a Francisco Marcolino Diniz Junqueira, o Capitão Chico, da fazenda Invernada, para a reprodução. Foi pai de Vai Vem I, cavalo nascido na fazenda Favacho e avô de Vai Vem II, de criação do Cel. Francisco orlando Diniz Junqueira.
. Outro descendente de Jóia, conhecido por suas vitórias nas carreiras, foi Completo, de propriedade do capitão Chico. Certa ocasião Martinico Prado levou até a fazenda Invernada um cavalo de sua propriedade, com fama de grande corredor, para um desafio com Completo. Uma pista de cerca 500 metros de extensão foi improvisada próxima à sede da fazenda, e Completo venceu a disputa com boa vantagem.
Martinico Prado alegou ser a pista muito curta e pediu uma revanche, a ser realizada por ocasião do casamento de duas filhas do capitão Chico: Helena com Antonio Torquato Fortes Junqueira, e Genoveva, com José Frausino Junqueira Neto, nos dias 22 e 23 de abril de 1884. A cerimônia mereceu nota do jornal Província de São Paulo (atual O estado de S.Paulo) de 8 de maio daquele ano.Quanto à revanche, Adélia Diniz Junqueira Bastos descreve:

“Na grande reunião de amigos e parentes vinha a calhar uma corrida de cavalo. O entusiasmo era geral. A pista de mil metros foi feita na fazenda Espírito Santo, de Antonio Bernardino Franco. Os dois cavalos, colocados em duas paralelas aguardavam. No momento de largada, Completo, mais ágil e rápido, saltou à frente e tomou a pista do vizinho. Mais uma vez vitorioso, sua fama dilatou-se”.
DESCENDENTES DE Joia Da Chamusca
-- Joia Da Chamusca
|- Cavia (F, ) by Joia Da Chamusca
| |- Telegrama Cavia (M, ) by Telegrama Velho
| | |- Ferreira (F, ) by Telegrama Cavia
| | |- Telegrama Castanha (F, ) by Telegrama Cavia
|- Cinza I (M, ) by Joia Da Chamusca
| |- Cinza II (M, ) by Cinza I
| | |- Penitência (F, ) by Cinza II
| | | |- Braceira (F, ) by Rio Branco
| | | |- Prenda (F, ) by Montenegro
| |- Memoria II (F, ) by Cinza I
| | |- Chamusca (F, ) by Rio Branco
| |- Preta II (F, ) by Cinza I
| |- Socegada (F, ) by Cinza I
|- Joia Do Andrade (M, ) by Joia Da Chamusca
| |- Joia Do Torquato (M, ) by Joia Do Andrade
| | |- Vae Vem I (M, ) by Joia Do Torquato
| | | |- Carneirinha (F, ) by Vae Vem I
| | | |- Coração (M, ) by Vae Vem I
| | | | |- Castanhão (M, ) by Coração
| | | | | |- Princesa (F, ) by Castanhão
| | | | |- Falua (F, ) by Coração
| | | | |- Penitência Castanha (F, ) by Coração
| | | |- Vae Vem II 1895 (, ) by Vae Vem I
| |- Marechal (M, ) by Joia Do Andrade
| | |- Angahy Do Marechal (F, ) by Marechal
| |- Mormon I (M, ) by Joia Do Andrade
| | |- Mormon II (M, ) by Mormon I
| | | |- Rápido (M, ) by Mormon II
| | | | |- Jacaré (M, ) by Rápido
| | | | | |- Kaizer (M, ) by Jacaré
| | | | | | |- Marquesa (F, ) by Kaizer
|- Joião (M, ) by Joia Da Chamusca
| |- Joia (F, ) by Joião
|- Lontra (F, ) by Joia Da Chamusca
|- Manchada (F, ) by Joia Da Chamusca

FORTUNA I

Fortuna

Registros particulares da família Junqueira descrevem, no ano de 1.835, o crédito em conta corrente em favor de José Frausino Junqueira, da fazenda Favacho, de 150 mil réis. Em contrapartida, aparece débito do mesmo valor contra seu irmão, Francisco Antônio Junqueira, da fazenda Invernada, pela aquisição de um cavalo de propriedade de Carlos de Sá – fazendeiro em Barbacena, MG. Na ocasião, verdadeira fortuna. Este fato parece estabelecer uma relação entre o cavalo comprado e Fortuna I, levado por Francisco Antônio às terras paulistas, embora não seja comprovado, já que pouco se sabe sobre a sua verdadeira origem. No entanto, a certeza de sua existência está evidenciada no inventário de Francisco Antônio Junqueira, que faleceu em 1.848. Nesse documento, consta que Antônio Bernardino Franco, seu genro exigiu que, em sua parte de direito, houvesse uma égua parida de um potro, filho do cavalo chamado Fortuna. Não se têm noticias sobre outros filhos de Fortuna I, a não ser esse potro, também chamado de Fortuna (Fortuna II), castanho, de grande porte e ótima marcha, segundo registros escritos e depoimentos orais passados através das gerações.
Sabe-se, no entanto, que após ter sido criado na fazenda Espírito Santo, atualmente no município de Morro Agudo SP, foi presenteado a José Frausino, da fazenda Favacho, onde morreu prematuramente. Mesmo assim, deixou como descendentes algumas éguas e. provavelmente, três cavalos. Um deles morreu na propriedade de um acertador (amansador) de Ayruoca MG; o segundo, um tordilho, foi castrado; e, o terceiro nascido por volta de 1.856, chamou-se, a exemplo do pai e do avô, Fortuna (Fortuna III). Foi este utilizado como reprodutor na fazenda favacho, durante muitos anos até que, depois de velho, Francisco Marcolino Diniz Junqueira, o Capitão Chico - filho mais moço de Francisco Antônio Junqueira, – levou-o definitivamente para a fazenda Invernada, em São Paulo. Na fazenda Favacho, Fortuna III teve diversas filhas, muitas delas com éguas suas irmãs (filhas de Fortuna II) entre elas Vai Vem, Madame Lynch e Pérola, todas de grande influencia na genealogia do Mangalarga.
. Na fazenda Favacho, Fortuna III teve diversas filhas, muitas delas com éguas suas irmãs (filhas de Fortuna II) entre elas Vai Vem, Madame Lynch e Pérola, todas de grande influencia na genealogia do Mangalarga. Na fazenda invernada, também teve vários produtos, sendo que quatro de suas filhas foram cruzadas com o cavalo Puro Sangue Inglês, Osman, de propriedade do Conselheiro Antônio Prado, amigo da família, que foi importado para a inauguração do Hipódromo da Mooca, em São Paulo. Desse cruzamento, resultam um cavalo Mondoya e duas éguas uma preta e outra alazã,que também tem larga importância no Mangalarga até nossos dias. Cavalo de grande porte, resistente e de marcha trotada afamada, castanho e com uma estrela na testa, Fortuna III ainda deixou, na fazenda Invernada, dois continuadores de sua linhagem masculina direta: Telegrapho e Baio Escuro.
Quanto a Baio escuro (Fortuna III x Azulega), devido ao seu ótimo andamento, tornou-se montaria particular de dona Maria de Paula, esposa do Capitão Chico. Uma curiosa história está relacionada à origem de seu nome. Consta que Capitão Chico havia terminado a construção de sua casa na fazenda Invernada e, necessitando de um pintor, aceitou de seu amigo Martinico Prado, irmão do Conselheiro Antonio Prado, a indicação de um conhecido português, de nome Alexandre. Uma tarde, assistindo com o Capitão Chico à desmama dos potros, o português foi questionado pelo patrão sobre a denominação da cor de um certo potro. Alexandre, apesar de observar um animal de pelagem inteiramente preta, respondeu ao capitão Chico que, em Portugal, ele seria um baio escuro. A resposta, mesmo prestando-se á hilariedade, foi considerada, e o potro preto foi registrado como baio escuro. Este cavalo tornar-se, mais tarde o pai de Monte Negro avô de Fortuna IV, pai de Fortuna V que gerou Colorado.
- Fortuna I
|- Fortuna II (M, ) by Fortuna I
| |- Fortuna III (M, ) by Fortuna II
| | |- Baio Escuro (M, ) by Fortuna III
| | | |- Bayard I (M, ) by Baio Escuro
| | | | |- Andorinha (F, ) by Bayard I
| | | | |- Plutão (M, ) by Bayard I
| | | | | |- Prenda Gateada (F, ) by Plutão
| | | | | |- Queimada (F, ) by Plutão
| | | | |- Sereia (F, ) by Bayard I
| | | |- Bela Vista (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Egua M. De Canario II (F, ) by Baio Escuro
| | | |- GARÇA (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Linguiça II (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Montenegro (M, ) by Baio Escuro
| | | | |- Fortuna IV (M, ) by Montenegro
| | | | | |- Araponga (F, ) by Fortuna IV
| | | | | |- Fortuna V (M, ) by Fortuna IV
| | | | | | |- Calçada (F, ) by Fortuna V
| | | | | | |- Colorado 1912 (M, ) by Fortuna V
| | | | | | |- Predileta Colina (F, ) by Fortuna V
| | | | | | |- Yacht (M, ) by Fortuna V
| | | | |- Prenda (F, ) by Montenegro
| | | | |- Rápido Castanho (M, ) by Montenegro
| | | | | |- Sereia II (F, ) by Rápido Castanho
| | | |- Pintura (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Pretinho Do Acacio (M, ) by Baio Escuro
| | | | |- Malina (F, ) by Pretinho Do Acacio
| | | | |- Traquina (F, ) by Pretinho Do Acacio
| | |- Egua M. De Mondoya (F, ) by Fortuna III
| | |- Memoria I (F, ) by Fortuna III
| | |- Telégrapho (M, ) by Fortuna III
| | | |- Camões Baio (M, ) by Telégrapho
| | | | |- Sidonia (F, ) by Camões Baio
| | | |- Linguiça I (F, ) by Telégrapho
| | |- Vae Vem (F, ) by Fortuna III

GREGÒRIO

Gregório

Nascido, provavelmente, em 1826, Gregório foi adquirido por José Frausino Junqueira, em 1833, para fazer parte do cerimonial de seu casamento. Naquele tempo, era costume o noivo chegar para a cerimônia montado a cavalo, acompanhado por um séqüito de amigos. Pela aquisição, José Frausino deu em pagamento a Carlos de Sá, vinte novilhas Turinas (mestiças de Holandês) muito valiosas na época, comprovando as qualidades do cavalo.
Gregório era tordilho claro, de belo porte. Teve um filho, chamado Manco do Favacho, notável por sua inteligência e dotes excepcionais, mais impossibilitado de revelar toda a sua capacidade física pela seqüela resultante da fratura de um dos omoplatas, que o deixara aleijado e liquidara com a sua carreira funcional. Teve o nome originado do defeito físico, que não comprometeu a sua capacidade reprodutora.
Gregório, descendente dos Sublimes de Barbacena, teve filhos elegantes de pescoço comprido, pêlo muito fino e crinas transparentes. Entre os seus descendentes, dois deles tinham o nome de Cisne, devido o pescoço elegante.



- Gregório
|- Manco Do Favacho (M, ) by Gregório
| |- Chata I (F, ) by Manco Do Favacho
| |- Cisne I (M, ) by Manco Do Favacho
| | |- Cisne II (M, ) by Cisne I
| | | |- Braceiro (M, ) by Cisne II
| | | | |- Braceira I (F, ) by Braceiro
| | | | |- Muque (M, ) by Braceiro
| | | | | |- Apolo (M, ) by Muque
| | | | | | |- Fantasia (F, ) by Apolo
| | | | | | |- Zape (M, ) by Apolo
| | | | | | | |- Alvorada (F, ) by Zape
| | | | | | | |- Canconeta (F, ) by Zape
| | | | | | | |- Cotiara (F, ) by Zape
| | | | | | | |- Odeon (M, ) by Zape
| | | | | | | | |- Sete De Copas (F, ) by Odeon
| | | | | | | |- Rosado (M, ) by Zape
| | | | | | | | |- Paredro (M, ) by Rosado
| | | | | | | | | |- Espivitada 1950 (F, ) by Paredro
| | | | | | | | | |- Teto 1945 (M, ) by Paredro
| | | | | | | | | | |- Balisa 1952 (F, ) by Teto
| | | | | | | | | | |- Petunia 1952 (F, ) by Teto
| | | | | | | | | | |- Reliquia 1950 (F, ) by Teto
| | | |- mae do vae vem II (F, ) by Cisne II
| |- Queimado (M, ) by Manco Do Favacho
| | |- Castanho (M, ) by Queimado
| | | |- Castanha Do Castanho (F, ) by Castanho
| | | |- Pitanga (F, ) by Castanho
| | |- Estrepada (F, ) by Queimado

ROSILHO

Rosilho

O ultimo dos grandes chefes de raça primitivos dos Mangalarga, foi Rosilho - Abismo – de propriedade de Antonio Gabriel Junqueira, filho do Barão de Alfenas e proprietário da fazenda Narcizo, em Cruzília, MG. Teve diversas filhas, como Máscara, Lynch, mas seus continuadores por linhagem masculina foram: farol, filho da égua Jóia, de propriedade de José Andrade, e principalmente, The Money, pai de outro afamado reprodutor, Belinni. Dessa linhagem descendem a maioria dos representantes da raça de Marchadores Mangalarga.


- Rosilho
|- Canaverde (M, ) by Rosilho
| |- Cuéra (M, ) by Canaverde
| | |- Caxias (M, ) by Cuéra
| | | |- Caxias Alazão (M, ) by Caxias
| | | | |- Colina II (F, ) by Caxias Alazão
| | | | | |- Colina III (F, ) by Colorado
| | | | |- Taperá II (F, ) by Caxias Alazão
| | | | | |- Marquesa (F, ) by Kaizer
| | | | | | |- Baronesa (F, ) by Colorado
| | | | | | |- Feitiço 2 (M, ) by Genuino
| | | | | | |- Zirconio (M, ) by Astuto

SUBLIME

Sublime

Da mesma maneira como pouco se sabe sobre as origens de Fortuna I, é desconhecido qualquer relato autentico sobre as origens de Sublime. Supunha, no entanto, João Francisco Diniz Junqueira, tratar-se de um cavalo de origem Árabe, pertencente à Coudelaria Real da Cachoeira do campo. Esta afirmação é pelo menos possível com algumas evidências relatadas pela própria associação do cavalo árabe:"Embora oficialmente a criação brasileira do Cavalo Árabe tenha começado no Rio Grande do Sul
em 1929, com o registro do garanhão Rasul, importado da Argentina por Guilherme Echenique
Filho, existem informações seguras de que muitos cavalos Árabes chegaram ao país bem antes
disso. Oswaldo Gudole Aranha, emérito criador e presidente da ABCCA entre os anos 1975 a
1977, em seu artigo no primeiro volume do Registro Genealógico do Cavalo Árabe (Stud Book)
lembra que Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil no dorso de um Cavalo Árabe e a
belíssima obra do pintor que está exposta hoje no museu do Ipiranga na cidade de São Paulo é
uma prova concreta desse fato.
Oswaldo Aranha cita ainda registros de importações de cavalos Árabes em 1826( importação da cachoeira), 1837, 1859,
1885 e destacando como sendo uma das mais importantes a realizada em 1894 pelo famoso
estadista Assis Brasil que trouxe Amir, Maalek e Mazir ou Uazir(pai de Kalifa e avô de CIGANA I,COLINA I e NARCEJA FODJ todas sem relação com a origem de Sublime mas que tambem entraram na formação do mangalarga moderno ), três importantes reprodutores nascidos
no próprio deserto e que impressionaram muito as autoridades na época." .
Existe uma lenda referente ao seu nome que diz ter ele vindo de Portugal, junto à comitiva de Dom João VI, em 1.808. Ao desembarcar no porto do Rio de Janeiro, Dom Pedro, príncipe herdeiro, teria com entusiasmo, louvado as suas qualidades, batizando-o de Sublime.
Quanto aos seus descendentes conhecidos, nenhum registro pode precisar se eram realmente seus filhos ou apenas descendentes mais distantes, pois todos eram denominados “Filhos dos Sublimes de Barbacena”. Vale ressaltar que a Coudelaria de Barbacena, devido também ter sido a morada de Visconde de Barbacena. De qualquer maneira, são comprovados como seus descendentes, relacionados com a raça Mangalarga, uma égua e dois cavalos: Pretinha, nascida aproximadamente em 1.855, de cor preto impuro, criada pelo Tenente Coronel João Francisco Diniz Junqueira, irmão do Capitão Chico, e proprietário da fazenda Melancias, em Uberaba, MG. Segundo a tradição, ela sempre foi distinguida como a ultima filha do Sublime, pressumindo-se que este reprodutor fosse de notáveis qualidades.Pretinha, cruzada com o cavalo Telegrama – outro grande pilar da raça – produziu Rio Branco, animal de larga influencia no Mangalarga. Faceiro, de propriedade de Antônio Pereira de Castro, de Tambaú, SP, É outro filho de Sublime, da mesma maneira que Gregório, de propriedade do mesmo Carlos de Sá,que havia vendido Gregório para a família Junqueira.


- Sublime
|- Pretinha (F, ) by Sublime
| |- Rio Branco (M, ) by Telegrama Velho
| | |- Braceira (F, ) by Rio Branco
| | |- Chamusca (F, ) by Rio Branco
| | |- Indio (M, ) by Rio Branco
| | |- Liberdade (M, ) by Rio Branco

LINHAGENS FEMININAS - VALORIZE

Click em cada Linhagem feminina para ver seus descendentes até os dias atuais.
click e veja :
1- MADAME LYNCH
MADAMELYNCH uma linda égua ,criola do Capitao Chico filha do FortunaIII em uma
egua filha do FortunaII , nascida + ou - em 1880, que teve
uma extensa descendencia ate chegar emASSUCENA

2- ANGAHY
ANGAHY nascida + ou- 1890, filha doMarechal criolo de Jose de Andrade Junqueira.
Desta nos chegamos ate ESTAMPA que produziu ManduP,intura,
Reliquia, Figura e Ressaca

3- MEMÓRIA
MEMORIA- partindo desta que era uma egua tordilha, criola do Capitao Chico, filha doFortunaIII, nascida + ou- em1880 chegamos a LOIRINHA que deu Baliza, QBoa e Sapucaia e tambem em BATEIA que deu Whisky Regente, Traviata e principalmente Siriema.

4- TELEGRAMA TORDILHA
DESTA LINHAGEM DESCENDE O FAMOSO COLORADO
5- ALAZÃ VELHA

ALAZã VELHA nascida em1858,alaza, criola deFrancisco Antonio Diniz Junqueira,
filha do famoso Alazao.Partindo d eAlazaVelha chegamos a
BLUSA mae de Alpaca e tambem de Supremo

6- PENITÊNCIA CASTANHA

PENITENCIA CASTANHA filhA do Coração nascida + ou - 1890, castanha ,criola
de Francisco A. T. Junqueira de Ituverava. Desta nos
chegamos ate NEGRITA mae de Espevitada e Alvorada

7- MARIMBA
ÉGUA PERTENCENTE AO CORONEL FRANCISCO ORLANDO E QUE FICOU COM GERALDO D.JUNQUEIRA
8- CASTANHA DO SUCO

CASTANHADO SUCO, nascida+ ou- 1925, criola do Coronel Francisco Orlando,
extraordinaria egua mae de Bugrinha e Canconeta e atravez
desta chegamos ate FORTALEZA mae de Caravana , Granada, Humaita,
Defensor e muitos outros.

9- GANSA

GANSA baia gateada,crioula de Francisco Olyntho Fortes Junqueira, nascida
+ ou- 1873, e atravez desta chegamos ate GUAIACA, mae deMis Jussara
Fama e Singapura.

10- LIGEIRA

LIGEIRA, nascida + ou- 1885 crioula do Capitao Chico,filha de Mondoia, que
era filha do Osman (PSI) em uma filha do FortunaIII. De Ligeira
nos chegamos ate RAPADURAIII que deu Pitanga ,Sheik,Timbury,Sota
e Cachopa e tambem em SANGUESSUGA improtante egua de Joao Francisco
Diniz Junqueia

11- ESTREPADA

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Linha da Estrepada

Estrepada (0000)
__Preta II 0000 (F, ) by Cinza I
___Carneirinha 0000 (F, ) by Vae Vem I
____Veadinha 0000 (F, ) by Maine
_____Luzitana I 0000 (F, ) by Bardo
_______Russona 0000 (F, ) by Oriente
_________Imprensa 0000 (F, ) by Sulamericano
___________Censura 1947 (F, ) by Astuto
_____________Oásis 1959 (M, ) by Whisky
___________Caricia 0000 (F, ) by Astuto
_____________Careta 1947 (F, ) by Nero
______________Salamanca 1963 (F, ) by Sheik

Linha da MADAME LYNCH

- Madame Lynch
|- Pampinha (F, ) by Pampa De Silhão
| |- Linguiça I (F, ) by Telégrapho
| | |- Linguiça II (F, ) by Baio Escuro
| | | |- Falua (F, ) by Coração
| | | | |- Astuto 1927 (M, ) by Colorado
| | | | |- Gaucha (F, ) by Colorado
| | | | | |- Fita (F, ) by Jaguaribe
| | | | | | |- Assucena (F, ) by Sulamericano
| | | | | | | |- Embolada 1939 (F, ) by Petulante
| | | | | | | | |- Conga 1944 (F, ) by Galante
| | | | | | | | | |- Congada 1955 (F, ) by Abaré Jo
| | | | | | | |- Fachada 1945 (F, ) by Invasor
| | | | | | | | |- Narceja 1958 (F, ) by Sheik
| | | | | | | | | |- Almanaque ML 1970 (M, ) by Feitiço
| | | | | | | | | |- Estimado Mangalarga 1974 (M, ) by Rigoni
| | | | | | | |- Maravilha 1949 (F, ) by Absinto
| | | | | | | | |- Niquel 1958 (M, ) by Sheik
| | | | | | | | |-- RIGONI
| | | | | | | | |- Sibéria 1955 (F, ) by Sheik
| | | | | | | | | |- Argentina 1966 (F, ) by Oásis
| | | | | | | | | |- Bulgária Da Estiva 1972 (F, ) by Regente
| | | | | | | | | |- Falua Do Pontal 1971 (F, ) by Capricho
| | | | | | | | | |- Farinha Seca Da Estiva 1976 (F, ) by BismarckML
| | | | | | | | | |- Ucrânia 1965 (F, ) by Nababo
| | | | | | | | |- Ubatuba 1965 ( , ) by Sheik
| | | | | | | | |- Vermelha 1966 ( , ) by Rigoni
| | | | | | | | |- Ziloric 1969 ( , ) by Regente
| | | | | | | |- Papoula 1947 (F, ) by Astuto
| | | | | | | | |- Camelia 1964 (F, ) by Sheik
| | | | | | | | | |- Dahlia Da Estiva 1975 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | | | |- Embelia Da Estiva 1975 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Petunia 1952 (F, ) by Teto
| | | | | | | | | |- camomila (F, ) by Rigoni
| | | | | | | | | |- Camomila Mangalarga 1972 (F, ) by Rigoni
| | | | |- Kaizer (M, ) by Jacaré
| | | | |- Sulamericano (M, ) by Colorado

Linha da ANGAHY

- Angahy Do Marechal
|- Montanha (F, ) by Indio
| |- Colina I (F, ) by Kalifa
| | |- Colina II (F, ) by Caxias Alazão
| | | |- Colina III (F, ) by Colorado
| | | | |- Fantasia (F, ) by Apolo
| | | | | |- Minuta (F, ) by Colorado
| | | | | | |- Estampa 1944 (F, ) by Galante
| | | | | | | |- Figura 1955 (F, ) by Sheik
| | | | | | | |- Mandu 1957 (M, ) by Sheik
| | | | | | | |- Pintura 1960 (F, ) by Sheik
| | | | | | | | |- Jangada Mangalarga 1979 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | | |- Zenitt 1969 (M, ) by Rigoni
| | | | | | | |- Reliquia 1950 (F, ) by Teto
| | | | | | | | |- Colorado Rn 1970 (M, ) by Fogo
| | | | | | | | |- Twist 1963 (M, ) by Sultao
| | | | | | | |- Ressaca 1962 (F, ) by Sheik
| | | | | | | | |- Birita Mangalarga 1971 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | | | |- Invasor Mangalarga 1978 (M, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | | |- Jequié Mangalarga 1979 (M, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Estampa Mangalarga 1975 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Faveiro Ml 1976 (M, ) by Rigoni
| | | | | | | | |- Invejosa Mangalarga 1978 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | | |- Marola Mangalarga 1982 (F, ) by Colorado Rn
| | | | | | | | | | |- Artista F.d.j 1994 (F, ) by Matador F.s
| | | | | | | | | | |- Chalupa F.d.j. 1996 (F, ) by Matador F.s
| | | | | | | | | | |- Troia Do Pontal 1989 (F, ) by Humaitá ML
| | | | | | | | | |- Nairobi Mangalarga 1983 (M, ) by Faveiro Ml
| | | | | | | | | |- Teimosa Mangalarga 1989 (F, ) by Minuano Mangalarga
| | | | | | | | |- Onda Mangalarga 1985 (F, ) by Janota Mangalarga
| | | | | | | | | |- Xalapa Mangalarga 1992 (F, ) by Humaitá ML
| | | | | | |- Mancha 1942 (F, ) by Astuto
| | | | | | | |- Quina 1961 (F, ) by Regente
| | | | | | | | |- Esparta Mangalarga 1974 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | | | |- Tapioca 1964 (F, ) by Regente
| | | | | | | | |- Araruta Mangalarga 1970 ( , ) by Feitiço
| | | | | | | | |- Bolacha Mangalarga 1971 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | | | |- Insulina Mangalarga 1978 (F, ) by Oásis
| | | | | | | | | |- Kenya Mangalarga 1980 (F, ) by Leguizamo Mangalarga
| | | | | | |- Sheik 1943 (M, ) by Astuto
| | | | | |- Pensamento (M, ) by Colorado

Lnha da MEMÓRIA I

- Memoria I
|- Memoria II (F, ) by Cinza I
| |- Chamusca (F, ) by Rio Branco
| | |- Chamusca II (F, ) by Biscoito
| | | |- Chamusca III (F, ) by Jofre
| | | | |- Completa (F, ) by Sulamericano
| | | | | |- Loirinha 1941 (F, ) by Astuto
| | | | | | |- Balisa 1952 (F, ) by Teto
| | | | | | | |- Katanga 1961 (F, ) by Sheik
| | | | | | | | |- Novela 1965 (F, ) by Durango
| | | | | | |- Q'boa 1961 (F, ) by Regente
| | | | | | | |- Baioneta Mangalarga 1971 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | |- Fantasia Mangalarga 1975 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | | |- Lantejoula Da Estiva 1982 ( , ) by Leguizamo Mangalarga
| | | | | | | | |- Organza Da Estiva 1985 ( , ) by Jequié Mangalarga
| | | | | | | |- Gasolina Mangalarga 1976 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | |- Jiboia Mangalarga 1979 (F, ) by Urutai F.s.
| | | | | | | |- Vidraca 1966 (F, ) by Queluz
| | | | | | | |- Zagaia 1969 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | | |- Estanho Mangalarga 1974 (M, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Florete Mangalarga 1975 (M, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Guaiaca Mangalarga 1976 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Hiroshima Mangalarga 1978 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Invernada Mangalarga 1978 (F, ) by Oásis
| | | | | | | | |- Jaguar Mangalarga 1979 (M, ) by Almanaque ML
| | | | | | | | |- Lanceiro Mangalarga 1981 (M, ) by Colorado Rn
| | | | | | | | |- Morteiro Mangalarga 1982 (M, ) by Colorado Rn
| | | | | | | | |- Navajo Mangalarga 1983 (M, ) by Leguizamo Mangalarga
| | | | | | | | |- Peixeira Mangalarga 1985 (F, ) by Humaitá ML
| | | | | | | | |- Quimera Mangalarga 1986 (F, ) by Humaitá ML
| | | | | | | | |- Seta Mangalarga 1988 (F, ) by Minuano Mangalarga
| | | | | | | | |- Trincheira Mangalarga 1989 ( , ) by Minuano Mangalarga
| | | | | | |- Sapucaia 1947 (F, ) by Absinto
| | | | | | | |- Gazela 1958 (F, ) by Sheik
| | | | | | | | |- Betania 1966 (F, ) by Sheik
| | | | | | | |- Tibério 1961 (M, ) by Sheik
| | | | | |- Malat (F, ) by Predileto
| | | | | | |- paraguaita (F, ) by Astuto
| | | | | | | |- Batéia 1947 (F, ) by Absinto
IIIIIIIIIIIII SIRIEMA 1956 (F,)by Sheik
| | | | | | |- Rendeira 1955 (F, ) by Sheik
| | | | |- Yoyo (M, ) by Sulamericano
| | | |- Impio (M, ) by Colorado
| | | |- Tanck (M, ) by Suco

Linha da Telegrama Tordilha

- Telegrama Tordilha
|- Penitência (F, ) by Cinza II
| |- Braceira (F, ) by Rio Branco
| | |- Fortuna V (M, ) by Fortuna IV
| | |- Rápido (M, ) by Mormon II
| |- Prenda (F, ) by Montenegro
| | |- Calçada (F, ) by Fortuna V
| | | |- Conquista (F, ) by Tigre
| | | | |- Odeon (M, ) by Zape
| | | | |- Petulante (M, ) by Astuto
| | | |- Rainha (F, ) by Faveiro
| | | | |- Friza (F, ) by Burity
| | | | | |- Abaré Jo (M, ) by Pensamento
| | |- Colorado 1912 (M, ) by Fortuna V
| | |- Norma (F, ) by Montenegro Tordilho
| | | |- Genuino (M, ) by Colorado
| | | |- Jofre (M, ) by Biscoito
| | |- Radium (M, ) by Cupido

Linha da Alazã Velha

- Alazã Velha
|- Manchada (F, ) by Joia Da Chamusca
| |- Bayard I (M, ) by Baio Escuro
| |- Pintura (F, ) by Baio Escuro
| | |- Biscoito (M, ) by Indio
|- Pampa De Preto (F, ) by Pampa Mimoso
| |- Lontra (F, ) by Joia Da Chamusca
| | |- Andorinha (F, ) by Bayard I
| | | |- Taperá I (F, ) by Radium
| | | | |- Taperá II (F, ) by Caxias Alazão
| | | | | |- Marquesa (F, ) by Kaizer
| | | | | | |- Baronesa (F, ) by Colorado
| | | | | | | |- Blusa (F, ) by Predileto
| | | | | | | | |- Alpaca 1943 (F, ) by Astuto
| | | | | | | | | |- Garota 1965 (F, ) by Suarão
| | | | | | | | | | |- Batalha F.s. 1977 (F, ) by Trovador F.s.
| | | | | | | | | | | |- Bandurra F.d.j. 1995 (F, ) by Faveiro Ml
| | | | | | | | | | | |- Duelo F.d.j. 1997 (M, ) by Jequié Mangalarga
| | | | | | | | | | | |- Japurá F.s. (M, ) by Desfile Jop
| | | | | | | | | | | |- Matador F.s 1988 (M, ) by Humaitá ML
| | | | | | | | | | | |- Percia F.s. 1990 (F, ) by Desfile Jop
| | | | | | | | |- Supremo (M, ) by Astuto
| | | | | | |- Feitiço 2 (M, ) by Genuino
| | | | | | |- Zirconio ? (M, ) by Astuto
| | | |- Yacht (M, ) by Fortuna V
| | |- Maine (M, ) by Lancaster
| | |- Montenegro (M, ) by Baio Escuro
| | |- Plutão (M, ) by Bayard I
| |- Preta (F, ) by Telegrama Velho
| | |- Coração (M, ) by Vae Vem I

Linha da Penitência Castanha

- Penitência Castanha
|- Lola (F, ) by Radium
| |- Negrita (F, ) by Colorado
| | |- Alvorada (F, ) by Zape
| | | |- Aurora (F, ) by Astuto
| | | | |- Fogo 1947 (M, ) by Invasor
| | | | |- Itauna 1953 (F, ) by Bazar
| | | | | |- Urutai F.s. 1972 (M, ) by Jocoso
| | |- Espivitada 1950 (F, ) by Paredro
| | | |- Mucama 1957 ( , ) by Sheik
| | | |- Uberaba 1965 (F, ) by Queluz
| | | | |- Hematita Da Estiva 1978 (F, ) by Bismarck Mangalarga
| | | | | |- Mineiro Da Estiva 1983 (M, ) by Faveiro Ml
| | | | |- Jupia Da Estiva 1980 (F, ) by Faveiro Ml
| | | | | |- Alvorada F.d.j. 1994 (F, ) by Matador F.s
| | | | | |- Ypuita F.d.j. 1992 (F, ) by Faveiro Ml
| | | | |- Nova Ponte Mangalarga 1983 ( , ) by Faveiro Ml
| |- Princesa (F, ) by Castanhão
| | |- Burity (M, ) by Colorado
|- Queimada (F, ) by Plutão
| |- Campeão (M, ) by Colorado

Linha da Marimba

- Marimba
|- Guitarra 1943 (F, ) by Nero
| |- Djeddah 1948 (F, ) by Sheik
| | |- Quixada 1961 ( , ) by Regente
| | | |- Kamandocaia Mangalarga 1980 (F, ) by Leguizamo Mangalarga
IIIIIIIIQixeramobim
| | | | |- Diadema Mangalarga 1998 (F, ) by Jaguar Mangalarga

Linha da Castanha do Suco

- Castanha Do Suco
|- Canconeta (F, ) by Zape
| |- Sonata 1938 (F, ) by Pensamento
| | |- Fada 1950 (F, ) by Galante
| | | |- Fortaleza 1964 (F, ) by Enígma
| | | | |- Caravana Mangalarga (F, ) by Rigoni
| | | | | |- Flexa Da Estiva 1976 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | | |- Karnak Da Santaninha 1993 (F, ) by Faveiro Ml
| | | | | |- Imbira Da Estiva 1979 (F, ) by Almanaque ML
| | | | | |- Umuarama Do Soturno 1990 (F, ) by Jaguar Mangalarga
| | | | |- Granada Mangalarga 1976 (F, ) by Rigoni
| | | | | |- Nova Granada Mangalarga 1983 (F, ) by Leguizamo Mangalarga
| | | | | | |- Guará Mangalarga 2001 (F, ) by Sublime Do Pontal
| | | | | | |- Himalanha Mangalarga 2002 (F, ) by Buriti Mangalarga
| | | | | | |- Ipauçu Mangalarga 2003 (M, ) by Buriti Mangalarga
| | | | |- Humaitá ML 1978 (M, ) by Almanaque ML
| | | | |- Loanda Mangalarga 1981 (F, ) by Colorado Rn
| | | | | |- Bengala Mangalarga 1996 (F, ) by Jequié Mangalarga
| | | | | |- Xineza Mangalarga 1992 (F, ) by Faveiro Ml
| | | | | | |- Faraó Mangalarga 2000 (M, ) by Dl Uruguai Da Alvorada (T.E.)
| | | | | | |- Hainã Mangalarga 2002 (F, ) by Argentino Mangalarga
| | | | | | |- Indochina Mangalarga 2003 (F, ) by Argentino Mangalarga
| | | | |- Minuano Mangalarga 1982 (M, ) by Colorado Rn
| | | | |- Sertaneja Mangalarga 1988 (F, ) by Faveiro Ml
| | | | | |- Fortaleza Mangalarga 2000 (F, ) by Uira Pora Mangalarga
| | | | | |- Galante Mangalarga 2001 (M, ) by Sublime Do Pontal
| | | | | |- Helvecia Mangalarga 2002 (F, ) by Uira Pora Mangalarga
| | | | | |- Índio Mangalarga 2003 (M, ) by Uira Pora Mangalarga
| | | |- Nobresa 1969 (F, ) by Twist
| | | | |- Xogum Da Estiva 1993 (M, ) by Faveiro Ml
| |- Valsa (F, ) by Pensamento
| | |- Hula 1940 (F, ) by Pensamento
| | | |- Laguna (F, ) by Absinto
| | | | |- Atleta J.o. 1966 (M, ) by Gigante J.o.
| | |- Maxixe 1944 (M, ) by Pensamento

Linha da Gansa

- Gansa
|- Ferreira (F, ) by Telegrama Cavia
| |- Prenda Gateada (F, ) by Plutão
| | |- Mussurana (F, ) by Colorado
| | | |- Cotiara (F, ) by Zape
| | | | |- Catita 1942 (F, ) by Astuto
| | | | | |- Palestina 1960 (F, ) by Sheik
| | | | | | |- Arabia 1970 (F, ) by Rigoni
| | | | | | | |- Galileia Do Ipe 1979 (F, ) by Zenitt
| | | | | | | | |- Dengosa Do Zinho 1994 (F, ) by Usineiro Mangalarga
| | | | | | |- Judia Mangalarga 1979 ( , ) by Rigoni

Linha da LIGEIRA

- Ligeira
|- Fronteira (F, ) by Biscoito
| |- Rapadura I (F, ) by Colorado
| | |- Rapadura II (F, ) by Suco
| | | |- Malacacheta (F, ) by Sulamericano
| | | | |- Sete De Copas (F, ) by Odeon
| | | | | |- Rubiácea 1942 (F, ) by Astuto
| | | | | | |- Fragata 1961 (F, ) by Sheik
| | | | | | | |- Boa-Sorte Santa Eudóxia 1982 (F, ) by Invasor Mangalarga
| | | |- Rapadura III (F, ) by Pensamento
| | | | |- Sota 1941 (F, ) by Invasor
| | | | | |- Imbira 1946 (F, ) by Invasor
| | | | | | |- enigma 1957 (M, ) by Fogo
| | | | | | |- Sultao 1951 (M, ) by Bazar
|- Megéra (F, ) by
| |- cigana I (F, ) by Kalifa
| | |- cigana II (F, ) by Biscoito
| | | |- Canela (F, ) by Colorado
| | | | |- Colombina (F, ) by Feitiço 2
| | | | | |- Sanguessuga (F, ) by Petulante
| | | | | | |- Orquestra 1959 (F, ) by Regente
| | | | | | | |- Odalisca 1966 (F, ) by Pagode
-----------------------Califa 1986 by Humaita
| | | |- Suco (M, ) by Colorado